Imagem Escolhida
A imagem de
qualidade tem nome e o título que lhe dão no original também, chama-se We Have
Kaos in the Garden – publicação online de onde retiramos de vez em quando um
exemplar para a Imagem Escolhida.
Contata-se que em
cada dia que passa mais portugueses repudiam as medidas liquidatárias deste
governo de Passos-Portas-Cavaco, as razões são diversas mas vão quase todas, se
não todas, dar no mesmo: a austeridade imposta já há muito que se tornou
insuportável e para além dos limites do razoável. Uma austeridade cega que tem
por único objetivo massacrar os pobres e a classe média portuguesa, ofertando
benesses imensuráveis e imorais aos que já hoje são muitissimo ricos. A
equidade saida da boca para fora do PR hipocrita Cavaco Silva em ar de exigência
feneceu com a sua concordância não revelada ao se manter “desaparecido”, silencioso e
encafuado no Palácio de Belém com medo das vaias com que o povo habitualmente o
mimoseia. Das vaias sistemáticas aos do governo liquidatário de Portugal nem se
fala por serem a rodos e merecidamente constantes.
Acontece que se
estes nefastos protagonistas se apoderaram dos poderes e seguem estas políticas
contra os que menos têm e que mais trabalham e produzem é por que foram eleitos
por uns quantos. Os bastantes para serem eles e não outros a ocuparem tais
cargos. A pergunta é lógica: foi você que votou neles? E por que o fez? Porque
prometeram mundo e fundos, o paraíso, a justiça social, a equidade, etc., etc.?
Pois. Mas ao fim de mais de trinta anos de mentiras, de usurpação, de corrupção,
nepotismos e conluios será impossivel aprender que eles mentem? Não existem
alternativas? Olhem que sim.
Será pertinente
questionar se não é possivel votar diferente, nos partidos (apesar dos defeitos) fora dos do chamado “arco
do poder” – por sabermos que têm sido esses partidos políticos (PS, PSD e CDS)
que têm endividado Portugal e seus dirigentes (alguns) terem enriquecido
desmesuradamente sem que se compreenda como tal foi e é possivel.
Sem mais: continuar
assim significa que os portugueses vão ter um futuro de permanentes sacrificios
e… a mama não acaba. (PG)
A MAMA NÃO ACABA
O Estado português
concedeu em 2011 benefícios fiscais de quase mil milhões de euros a 40
empresas, segundo dados publicados pelo Ministério das Finanças.
No total, o Estado concedeu no ano passado benefícios fiscais em sede de IRC a perto de 11 mil empresas (10.834), num total de 1370 milhões de euros, o que representa quase um quinto do défice de 2011. Assim, 0,37% das empresas com benefícios fiscais arrecadaram 972,7 milhões de euros, o que corresponde a 71% do total concedido.
A Livermore é uma sociedade unipessoal com actividade na consultoria de
serviços, segundo a informação dos directórios on-line de empresas, onde não se
identifica o seu proprietário. A Aljardi é uma holding do Grupo Santander com
actividade na finança e seguros.
A Itasant é uma gestora de participações sociais também unipessoal, enquanto a
Malpensa e a Broadshit Gibraltar são ambas consultoras – a primeira de serviços
e a segunda de projectos.
As primeiras 22 empresas da lista de beneficiários de IRC em 2011 têm na sua
esmagadora maioria sede na Zona Franca da Madeira, com três excepções: PT
Ventures (do grupo PT), Portucel e o Banco BPI, com benefícios de
respectivamente 40,2 milhões, 27,7 milhões e 16,3 milhões. Algumas delas
deixaram entretanto este centro de negócios.
Nos lugares seguintes surgem algumas grandes empresas nacionais: a Autoeuropa
(23ª, com quase oito milhões), a PT (24ª, 7,9 milhões), ou Celbi (26ª, com 7,3
milhões). A Lactogal está em 33º (5,6 milhões) e o BCP em 38º (4,9 milhões).
Os 1370 milhões de euros atribuídos em benefícios fiscais às empresas
representam 18,86% do défice de 7262 milhões de euros que o Estado teve no ano
passado (4,2% do PIB, segundo foi comunicado a Bruxelas), conseguido apenas com
recurso a uma medida extraordinária. [Publico]
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