Comunidade Islâmica
de Moçambique defende manifestações pacíficas contra vídeo
01 de Outubro de
2012, 15:13
Maputo, 01 out
(Lusa) - A Comunidade Islâmica de Moçambique (CIMO) defendeu hoje a realização
de manifestações pacíficas contra "a ação vergonhosa" do ocidente,
numa alusão ao vídeo produzido nos Estados Unidos e considerado ofensivo para o
Islão.
Em carta aberta
publicada no Notícias, o diário de maior circulação em Moçambique, a CIMO, que
congrega um significativo setor da população muçulmana do país, afirma que o
vídeo deve suscitar indignação a todos os muçulmanos, porque "ofende o
profeta Maomé".
"A CIMO
entende que todos os muçulmanos do país e do mundo têm o direto de se
indignarem por mais esta ação vergonhosa do ocidente contra a crença, os
símbolos e os princípios do Islão", refere a carta.
Nesse sentido,
devem ser realizadas manifestações pacíficas, repudiando o filme e todos os
atos ofensivos à fé, símbolos e religião islâmicos, exorta a CIMO.
"A CIMO não
advoga os atos de vingança e de violência contra as pessoas ou bens públicos e
privados, causando distúrbios, danos físicos e materiais. Esses não são os
princípios do Islão, nem os ensinamentos do profeta Maomé", frisa a carta,
distanciando-se de alguns atos de violência ocorridos em alguns países
muçulmanos contra alvos ocidentais.
Para o CIMO, o
vídeo traduz a desconsideração da crença muçulmana nos Estados Unidos e o
ocidente e segue uma onda de provocações cíclicas marcada pela blasfémia e
sátira contra símbolos religiosos muçulmanos.
"O filme
reativa o ódio, a indignação e o espírito de vingança em todo o povo muçulmano,
traduzido nas manifestações violentas vividas por todo esse mundo fora",
observa a carta.
Para o CIMO,
"é repugnante como, em nome da liberdade de expressão, se ofende o Islão e
os muçulmanos. A propalada liberdade de expressão defendida pelo ocidente não é
mais do que um jogo de conveniência", lê-se no documento.
PMA/EJ.
Rotura no tecido
social moçambicano converteu idosos num grupo vulnerável -- diz estudo
01 de Outubro de
2012, 16:06
Maputo, 01 out
(Lusa) - Moçambique "está a viver uma rotura no tecido social" que
converteu os idosos num grupo "vulnerável, desprezado, mal tratado e
humilhado", por estes não possuírem peso eleitoral, refere um estudo hoje
divulgado em Maputo.
Uma análise sobre a
proteção social em Moçambique, elaborada pelo investigador do Instituto de
Estudos Sociais e Económicos (IESE) António Francisco, a que a Lusa teve
acesso, refere que o país "deverá viver uma mudança demográfica jamais
vista na sua história".
Até 2075, a
população idosa moçambicana atingirá oito milhões, contra os atuais 1,1
milhões, mas estes estão a ser "desprezados, mal tratados e
humilhados", porque "não constituem um grupo social de peso em termos
eleitorais", refere o IESE, num estudo lançado por ocasião do Dia
Internacional do Idoso, que hoje se comemora.
Num país onde
existe 1,8 milhões de idosos, 80 por cento dos quais a viver com menos de um
dólar por dia, segundo o Fórum da Terceira Idade de Moçambique, a investigação
alerta para "a importância de se destacar as diferenças entre a situação
do envelhecimento em países desenvolvidos e em países subdesenvolvidos".
"Esta
diferença exige abordagens e soluções diferentes", principalmente em
países pobres como Moçambique "que ainda se encontram no início da transformação
do regime demográfico antigo para o moderno", refere o artigo de António
Francisco.
"Em
Moçambique, temos oportunidade de evitarmos repetir alguns erros graves que
foram cometidos com os idosos nos países mais ricos. Na altura em que tinham
uma população jovem e adulta comportaram-se como se fossem ficar eternamente
jovens", refere o investigador.
Para António
Francisco, "a Moçambique falta-lhe o mais importante que são os alicerces
económicos e os mecanismos institucionais que possam sustentar o tipo de planos
de assistência social e de ajustamento estrutural que na Europa incidiram
diretamente na melhoria da qualidade de vida dos idosos".
"Ainda que
Moçambique, em geral, e o Estado moçambicano, em particular, não disponham de
condições para proporcionar uma proteção social digna e universal, existe um
erro importante que vem sendo cometido mas que poderia ser corrigido: o erro de
não se reconhecer o contributo dos mais velhos para a sociedade. Não só o contributo
feito ao longo da vida, mas também o importante papel que desempenham nas
famílias", diz.
"Outro ponto
importante que debatemos é a questão da falta de recursos. Opomo-nos à ideia
simplista de que a atual falta de uma pensão universal para idosos deve-se à
falta de dinheiro. Na verdade o que há é falta de uma abordagem adequada à
realidade demográfica e económica da população moçambicana, nomeadamente da sua
população idosa, bem como uma resistência ou incapacidade política de busca de
opções políticas alternativas. Isto é algo que deve ser discutido",
conclui a pesquisa.
MMT.
*O título nos
Compactos de Notícias são de autoria PG
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1 comentário:
os muçulmanos nada percebem do islão, nem querem perceber.
Quem estudar o islão, descobre muitos argumentos para afirmar que
tudo o que os muçulmanos dizem e fazem está errado e tudo o que
os não muçulmanos dizem e fazem está certo.
Se tiverem alguma dúvida, que convoquem o muçulmano mais erudito,
importante, rico, famoso, poderoso, explosivo, trombudo, ronhoso,
maligno, para que ele diga em que é que o filme insulta maomé.
Porque há muitas coisas no filme que são baseadas nas informações
oficiais islâmicas.
Lembrar, que maomé no inicio nem corão tinha ou pedia, mas já queria
o poder todo, nomeadamente o de chamar de infiéis aos outros e matar
inocentes indefesos e justos.
lembrar que allahu akbar significa que allah é o maior.
No corão actual, está que allah engana.
Se engana e é o maior, logo é o maior enganador.
Não há erudito que consiga desmentir mais esta grande verdade sobre o enganador e maléfico islão.
Em verdade, só fora do islão podem existir os bons mundos espirituais, fontes e garantes de vida.
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