terça-feira, 2 de outubro de 2012

Moçambique: ISLAMITAS CONTRA VÍDEO, IDOSOS MALTRATADOS




Comunidade Islâmica de Moçambique defende manifestações pacíficas contra vídeo

01 de Outubro de 2012, 15:13

Maputo, 01 out (Lusa) - A Comunidade Islâmica de Moçambique (CIMO) defendeu hoje a realização de manifestações pacíficas contra "a ação vergonhosa" do ocidente, numa alusão ao vídeo produzido nos Estados Unidos e considerado ofensivo para o Islão.

Em carta aberta publicada no Notícias, o diário de maior circulação em Moçambique, a CIMO, que congrega um significativo setor da população muçulmana do país, afirma que o vídeo deve suscitar indignação a todos os muçulmanos, porque "ofende o profeta Maomé".

"A CIMO entende que todos os muçulmanos do país e do mundo têm o direto de se indignarem por mais esta ação vergonhosa do ocidente contra a crença, os símbolos e os princípios do Islão", refere a carta.

Nesse sentido, devem ser realizadas manifestações pacíficas, repudiando o filme e todos os atos ofensivos à fé, símbolos e religião islâmicos, exorta a CIMO.

"A CIMO não advoga os atos de vingança e de violência contra as pessoas ou bens públicos e privados, causando distúrbios, danos físicos e materiais. Esses não são os princípios do Islão, nem os ensinamentos do profeta Maomé", frisa a carta, distanciando-se de alguns atos de violência ocorridos em alguns países muçulmanos contra alvos ocidentais.

Para o CIMO, o vídeo traduz a desconsideração da crença muçulmana nos Estados Unidos e o ocidente e segue uma onda de provocações cíclicas marcada pela blasfémia e sátira contra símbolos religiosos muçulmanos.

"O filme reativa o ódio, a indignação e o espírito de vingança em todo o povo muçulmano, traduzido nas manifestações violentas vividas por todo esse mundo fora", observa a carta.

Para o CIMO, "é repugnante como, em nome da liberdade de expressão, se ofende o Islão e os muçulmanos. A propalada liberdade de expressão defendida pelo ocidente não é mais do que um jogo de conveniência", lê-se no documento.

PMA/EJ.

Rotura no tecido social moçambicano converteu idosos num grupo vulnerável -- diz estudo

01 de Outubro de 2012, 16:06

Maputo, 01 out (Lusa) - Moçambique "está a viver uma rotura no tecido social" que converteu os idosos num grupo "vulnerável, desprezado, mal tratado e humilhado", por estes não possuírem peso eleitoral, refere um estudo hoje divulgado em Maputo.

Uma análise sobre a proteção social em Moçambique, elaborada pelo investigador do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE) António Francisco, a que a Lusa teve acesso, refere que o país "deverá viver uma mudança demográfica jamais vista na sua história".

Até 2075, a população idosa moçambicana atingirá oito milhões, contra os atuais 1,1 milhões, mas estes estão a ser "desprezados, mal tratados e humilhados", porque "não constituem um grupo social de peso em termos eleitorais", refere o IESE, num estudo lançado por ocasião do Dia Internacional do Idoso, que hoje se comemora.

Num país onde existe 1,8 milhões de idosos, 80 por cento dos quais a viver com menos de um dólar por dia, segundo o Fórum da Terceira Idade de Moçambique, a investigação alerta para "a importância de se destacar as diferenças entre a situação do envelhecimento em países desenvolvidos e em países subdesenvolvidos".

"Esta diferença exige abordagens e soluções diferentes", principalmente em países pobres como Moçambique "que ainda se encontram no início da transformação do regime demográfico antigo para o moderno", refere o artigo de António Francisco.

"Em Moçambique, temos oportunidade de evitarmos repetir alguns erros graves que foram cometidos com os idosos nos países mais ricos. Na altura em que tinham uma população jovem e adulta comportaram-se como se fossem ficar eternamente jovens", refere o investigador.

Para António Francisco, "a Moçambique falta-lhe o mais importante que são os alicerces económicos e os mecanismos institucionais que possam sustentar o tipo de planos de assistência social e de ajustamento estrutural que na Europa incidiram diretamente na melhoria da qualidade de vida dos idosos".

"Ainda que Moçambique, em geral, e o Estado moçambicano, em particular, não disponham de condições para proporcionar uma proteção social digna e universal, existe um erro importante que vem sendo cometido mas que poderia ser corrigido: o erro de não se reconhecer o contributo dos mais velhos para a sociedade. Não só o contributo feito ao longo da vida, mas também o importante papel que desempenham nas famílias", diz.

"Outro ponto importante que debatemos é a questão da falta de recursos. Opomo-nos à ideia simplista de que a atual falta de uma pensão universal para idosos deve-se à falta de dinheiro. Na verdade o que há é falta de uma abordagem adequada à realidade demográfica e económica da população moçambicana, nomeadamente da sua população idosa, bem como uma resistência ou incapacidade política de busca de opções políticas alternativas. Isto é algo que deve ser discutido", conclui a pesquisa.

MMT.

*O título nos Compactos de Notícias são de autoria PG

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1 comentário:

Anónimo disse...



os muçulmanos nada percebem do islão, nem querem perceber.
Quem estudar o islão, descobre muitos argumentos para afirmar que
tudo o que os muçulmanos dizem e fazem está errado e tudo o que
os não muçulmanos dizem e fazem está certo.

Se tiverem alguma dúvida, que convoquem o muçulmano mais erudito,
importante, rico, famoso, poderoso, explosivo, trombudo, ronhoso,
maligno, para que ele diga em que é que o filme insulta maomé.

Porque há muitas coisas no filme que são baseadas nas informações
oficiais islâmicas.

Lembrar, que maomé no inicio nem corão tinha ou pedia, mas já queria
o poder todo, nomeadamente o de chamar de infiéis aos outros e matar
inocentes indefesos e justos.

lembrar que allahu akbar significa que allah é o maior.

No corão actual, está que allah engana.
Se engana e é o maior, logo é o maior enganador.
Não há erudito que consiga desmentir mais esta grande verdade sobre o enganador e maléfico islão.

Em verdade, só fora do islão podem existir os bons mundos espirituais, fontes e garantes de vida.

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