Brasileira Vale
lança primeira pedra da via férrea para escoar carvão de Moçambique através do
Malaui
06 de Dezembro de
2012, 15:44
Maputo, 06 dez
(Lusa) - A brasileira Vale, que explora a maior mina de carvão de Tete, centro
de Moçambique, lançou hoje a primeira pedra da construção da via férrea que vai
atravessar o Malaui em direção ao porto moçambicano de Nacala.
Segundo um
comunicado de imprensa da Vale, a obra, avaliada em 1,1 mil milhões de dólares
e na qual participa a portuguesa Mota Engil, vai resultar na construção de uma
ferrovia com 136 quilómetros, que, ainda no Malaui, juntar-se-á um troço
ferroviário com 99 quilómetros, já existente e que será reabilitado.
Na cerimónia de
hoje participaram a Presidente do Malaui, Joyce Banda, representantes do
Governo do Malaui, de Moçambique e do Brasil e os diretores da Vale Galib Chaim
e Ricardo Saad, entre outros.
LAS // VM.
Gastos com viaturas
agravam orçamento do Movimento Democrático de Moçambique
06 de Dezembro de
2012, 16:49
André Catueira, da
Agência Lusa
Beira, Moçambique,
06 dez (Lusa) - O líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz
Simango, manifestou hoje preocupação com as "dividas do partido",
contraídas com a aquisição de viaturas a crédito para as províncias, e pediu
"contenção no magro orçamento".
O relatório de
atividades e contas, apresentado no segundo dia do I Congresso do MDM, na Beira
(centro), indica que o partido deve 9,6 milhões de meticais (cerca de 256 mil
euros) a empresas fornecedoras de viaturas.
De acordo com o
documento, do total do débito, a organização apenas conseguiu amortizar até
agora perto de 3,4 milhões de meticais.
"As viaturas
que foram alocadas às províncias de Manica, Inhambane, Niassa e Cabo Delgado
estão em estado crítico e carecem de uma reparação profunda", disse Daviz
Simango, que pediu vigilância sobre os bens.
O líder do MDM
afirmou que o partido gasta 615 mil meticais (cerca de 16 mil euros) com o
arrendamento de imóveis onde funcionam as sedes das delegações políticas
provinciais e distritais, com excepção de Maputo, onde a sede é paga pelo
Orçamento Geral do Estado (OGE).
Simango acrescentou
que o partido prevê a introdução, no próximo ano, de bolsas de estudo internas
para cursos de Direito, destinadas a militantes "com vocação", para
redução de custos com advogados de defesa.
"É uma aposta,
vamos ver até que ponto isso vai resultar, pois precisamos de lutar por um
Moçambique para todos, livre e democrático" referiu, durante a
apresentação do relatório.
O congresso do MDM
aprovou hoje o hino partidário, a estratégia de participação nas eleições autárquicas
de 2013, onde o partido pretende conquistar mais municípios, e gerais de 2014.
A tarde de hoje
ficou reservada para o debate da revisão dos estatutos do partido, que deverá
consagrar, na sexta-feira, Daviz Simango, na liderança da organização.
AYAC // EJ.
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