João Pedro Henriques
– Diário de Notícias
José Sócrates
voltou ontem ao seu ódio de estimação, Cavaco Silva. Comentando a semana
política na RTP 1, o ex-primeiro-ministro pegou pelo facto de o Presidente da
República não ter referenciado José Saramago quando, na semana passada,
inaugurou um pavilhão português na Feira Internacional do Livro de Bogotá,
Colômbia.
Foi
"humilhante", "envergonhante", um gesto
"imperdoável", disse o ex primeiro-ministro, para quem Cavaco Silva
não pode, enquanto Chefe do Estado, ter "ódios de estimação" ou
deixar-se condicionar pelos seus "gostos literários" pessoais.
Como habitualmente,
Sócrates mostrou-se muito crítico com o Governo. No seu entender, o Conselho de
Ministros de onze horas na semana passada, só provou, dada a falta de
resultados, que "os ministros não se entendem". "Onze horas é
tempo demais para decidir não decidir", afirmou.
Segundo
acrescentou, as tentativas governamentais para novas pontes com o PS só provam
que "o Governo já não tem condições para governar sozinho . Mas -
acrescentou - "não há margem para consensos".
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