terça-feira, 11 de junho de 2013

Portugal – Greve dos Professores: Colégio arbitral não decreta serviços mínimos

 

TSF
 
João Dias da Silva adiantou ainda que o colégio arbitral propôs que o exame de português se possa realizar o 20 de junho em vez de 17 de junho, dia da greve dos professores.
 
O colégio arbitral nomeado para decidir sobre a determinação de serviços mínimos na greve dos professores de 17 de junho decidiu não os decretar, indicou a FNE.
 
O presidente da FNE explicou que o facto de este colégio arbitral ter considerado que não havia justificação para fixar esses serviços mínimos nada mais é que um «cartão vermelho ao Governo», que tinha um entendimento excessivo sobre o assunto.
 
«Sempre achámos que em Educação não havia lugar à determinação de serviços mínimos. Senpre contestámos que houvesse essa possibilidade», explicou João Dias da Silva, em declarações à TSF.
 
Segundo este sindicalista, «quando o Governo pretende decretar serviços deve ter o cuidado de verificar se há razões para o fazer e não fazê-lo de forma apressada».
 
João Dias da Silva adiantou ainda que o colégio arbitral propôs também uma data alternativa para a realização do exame de português de 17 de junho, que assim se realizaria a 20 de junho.
 
Este sindicalista explicou que a remarcação deste exame para outra data não terá grandes prejuízos, apesar de reconhecer que a situação acarreta alguns problemas para a organização da vidas das pessoas.
 
«Isto prova que a argumentação que apresentámos em sede de colégio arbitral teve valimento e foi considerada como aquela que deve ser adotada», acrescentou.
 
Contactado pela TSF, o Ministério da Educação não comentou esta notícia.
 

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