TSF
João Dias da Silva
adiantou ainda que o colégio arbitral propôs que o exame de português se possa
realizar o 20 de junho em vez de 17 de junho, dia da greve dos professores.
O colégio arbitral
nomeado para decidir sobre a determinação de serviços mínimos na greve dos
professores de 17 de junho decidiu não os decretar, indicou a FNE.
O presidente da FNE
explicou que o facto de este colégio arbitral ter considerado que não havia
justificação para fixar esses serviços mínimos nada mais é que um «cartão
vermelho ao Governo», que tinha um entendimento excessivo sobre o assunto.
«Sempre achámos que
em Educação não havia lugar à determinação de serviços mínimos. Senpre
contestámos que houvesse essa possibilidade», explicou João Dias da Silva, em
declarações à TSF.
Segundo este
sindicalista, «quando o Governo pretende decretar serviços deve ter o cuidado de
verificar se há razões para o fazer e não fazê-lo de forma apressada».
João Dias da Silva
adiantou ainda que o colégio arbitral propôs também uma data alternativa para a
realização do exame de português de 17 de junho, que assim se realizaria a 20
de junho.
Este sindicalista
explicou que a remarcação deste exame para outra data não terá grandes
prejuízos, apesar de reconhecer que a situação acarreta alguns problemas para a
organização da vidas das pessoas.
«Isto prova que a
argumentação que apresentámos em sede de colégio arbitral teve valimento e foi
considerada como aquela que deve ser adotada», acrescentou.
Contactado pela
TSF, o Ministério da Educação não comentou esta notícia.
Sem comentários:
Enviar um comentário