Bissau - O novo
ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo de transição da Guiné-Bissau,
Fernando Delfim da Silva, aponta como prioridade da sua diplomacia o
restabelecimento das relações com a comunidade internacional, sobretudo com
organizações como a União Africana, a União Europeia e as Nações Unidas, onde
ainda não dispõe de um embaixador residente.
Fernando Delfim da
Silva, que falava à margem da cerimónia de tomada de posse da pasta dos
Negócios Estrangeiros, afirmou que «a diplomacia de transição é uma diplomacia
de normalização», e que «a Guiné-Bissau é um país pequeno, que não se pode dar
ao luxo de viver de costas viradas para a comunidade internacional».
Para o novo Chefe da diplomacia guineense, é a partir do restabelecimento de
ralações com estas organizações que as portas se vão se abrir, permitindo
pedidos de apoio no quadro da cooperação, particularmente para eleições e
outros projectos importantes para o país.
A Guiné-Bissau tem enfrentado o isolamento da maioria da comunidade internacional,
depois do Golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, que interrompeu a segunda
volta das eleições Presidenciais e resultou também na deposição do então
Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, e do Presidente Interino, Raimundo
Pereira.
Desde então, o país tem vivido uma asfixia diplomática, salvo a apertada
assistência da Comunidade de Estados para o Desenvolvimento da África Ocidental
(CEDEAO), que instalou uma força militar e policial em Bissau, para a manutenção
da ordem e da segurança.
(c) PNN Portuguese
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