sábado, 15 de junho de 2013

STP: Mais de 20 anos depois Tribunal de Contas tem acesso as Contas Gerais do Estado



Abel Veiga – Téla Nón (stp)

O Governo são-tomense fez história na última quinta – feira, ao entregar ao Tribunal de Contas as Contas Gerais do Estado. Segundo o Presidente do Tribunal de Contas, José António Monte Cristo(na foto), a mais de 20 anos que isso não acontecia.

O Ministro do Plano e Finanças, foi quem entregou ao Presidente do Tribunal de Contas o documento que reflecte as contas gerais do Estado são-tomense. Uma cerimónia simples que foi testemunhada, pelos mais altos responsáveis dos Tribunais de Contas dos países de língua portuguesa, que estiveram em São Tomé no âmbito da reunião dos Tribunais de Contas da comunidade lusófona.

José António Monte Cristo, que é Juiz Presidente do Tribunal de Contas de São Tomé e Príncipe, fez saber que a emissão do parecer sobre as contas gerais do Estado, é uma das principais atribuições do Tribunal de Contas. Coisa que não acontecia há mais de 20 anos. «O Tribunal de Contas tem 10 anos. Desde a sua criação jamais pôde por força da ausência das contas gerais do Estado, exercer essa sua competência. Daí que iniciar uma competência tão importante sobre um instrumento tão importante na aferição daquilo que é a gestão dos recursos públicos representa um marco importante», declarou o Presidente do Tribunal de Contas.

Segundo José António Monte Cristo, as contas gerais do Estado são-tomense que o Governo entregou ao Tribunal, referem-se ao ano 2010. «Ela reflecte a execução Orçamental de um determinado exercício económico. Nós no âmbito da análise vamos ver qual é o fundamento de ter sido 2010, e não ter sido 2011, ou 2012», acrescentou.

As contas gerais do Estado são um elemento fundamental, para a compreensão da gestão do bem público. «É com base nas contas gerais do Estado que se pode saber o que é que se gastou, que resultados o Estado arrecadou, que resultado é que se chegou, quais os sectores que executaram com performance, e quais os sectores que têm situação deficitária», concluiu.

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