sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Moçambique: Ataques da Renamo são retaliação à tentativa de assassinato de Dhlakama

 

Confrontos militares
 
António Frade – O País (mz)
 
Afirma o porta-voz da Renamo, António Muchanga, na conferência convocada pelo partido para se distanciar dos ataques a civis.
 
A Renamo reconhece os ataques protagonizados recentemente pelos seus guerrilheiros em certas partes do país e, em particular, nas províncias de Sofala e Inhambane.
 
O partido justifica que tal atitude constitui uma retaliação à tentativa de assassinato de Afonso Dhlakama, evocando a invasão da sua base em Santungira, no dia 21 de Outubro do ano passado, pelas Forças de Defesa e Segurança.
 
A informação foi divulgada, ontem, numa conferência de imprensa pelo porta-voz da gabinete do presidente da Renamo, António Muchanga. O qual, mesmo que reconhecendo os ataques, nega que estejam a ser orientados contra civis.
 
Todavia, os ataques militares que se têm intensificado não raro resultam na morte de civis. O último caso ocorreu anteontem, no troço entre Muxúnguè e rio Save, na principal estrada do país, onde morreram pelo menos três pessoas e outras quatro ficaram feridas.
 
Muchanga, que é membro do Conselho de Estado, defende que a responsabilização da Renamo pelas mortes de civis constitui apenas “manobras dilatórias do Governo para enganar o povo e denegrir a imagem” daquele partido dentro e fora do país.
 
Na foto: António Muchanga
 
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1 comentário:

Anónimo disse...

é a unica soluçao com este chefe de BANDIDOS. Seria a melhor das coisas que as forças armadas moçambicanas poderia libertar o povo deste tirano que nao pensa nada de bem para o povo

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