Confrontos
militares
António Frade – O País
(mz)
Afirma o porta-voz
da Renamo, António Muchanga, na conferência convocada pelo partido para se
distanciar dos ataques a civis.
A Renamo reconhece
os ataques protagonizados recentemente pelos seus guerrilheiros em certas
partes do país e, em particular, nas províncias de Sofala e Inhambane.
O partido justifica
que tal atitude constitui uma retaliação à tentativa de assassinato de Afonso
Dhlakama, evocando a invasão da sua base em Santungira, no dia 21 de Outubro do
ano passado, pelas Forças de Defesa e Segurança.
A informação foi
divulgada, ontem, numa conferência de imprensa pelo porta-voz da gabinete do
presidente da Renamo, António Muchanga. O qual, mesmo que reconhecendo os
ataques, nega que estejam a ser orientados contra civis.
Todavia, os ataques
militares que se têm intensificado não raro resultam na morte de civis. O
último caso ocorreu anteontem, no troço entre Muxúnguè e rio Save, na principal
estrada do país, onde morreram pelo menos três pessoas e outras quatro ficaram
feridas.
Muchanga, que é
membro do Conselho de Estado, defende que a responsabilização da Renamo pelas
mortes de civis constitui apenas “manobras dilatórias do Governo para enganar o
povo e denegrir a imagem” daquele partido dentro e fora do país.
Na foto: António
Muchanga
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1 comentário:
é a unica soluçao com este chefe de BANDIDOS. Seria a melhor das coisas que as forças armadas moçambicanas poderia libertar o povo deste tirano que nao pensa nada de bem para o povo
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