Chefes
de Estado africanos se reuniram na cidade de Adis Abeba, na Etiópia, em 25
de maio de 1963, para enfrentar a subordinação que o continente vinha sofrendo
há tempos. A tal subordinação chamou-se colonialismo, neocolonialismo ou
partilha da África, que até à data da reunião ainda sofriam de apropriação
forçada das suas riquezas humanas e naturais.
Na
ocasião, fundou-se a Organização da Unidade Africana (OUA), sendo conhecida
hoje como União Africana. A ONU, em 1972 reconheceu a importância desse encontro
e instituiu o dia 25 de maio como o Dia de África, que simboliza a luta dos
povos do continente africano pela sua independência.
Para
assinalar a data, o Cine-ONU,
promovido pelo Centro Regional de Informação das Nações Unidas, em parceria com
a Plataforma Portuguesa das ONGD, organizou a exibição de dois filmes com a
temática África.
Em
Lisboa, foi exibido ontem no auditório da CPLP, o filme “Sweet Dreams,
produzido e realizado por Lisa Fruchtman e Rob Fruchtman. O filme fala-nos de
Ingoma Nshya, um grupo composto e aberto a mulheres de ambos os lados do
conflito. Para estas mulheres, o grupo tem sido um lugar para começar a viver
novamente, para construir novos relacionamentos e curar as feridas do passado.
Persiste, no entanto, a luta para sustentar suas famílias. A projeção foi
seguida de um debate.
No
Porto, será exibido hoje o documentário “Mulheres Africanas – A Rede
Invisível”, de Carlos Nascimbeni, no dia 24 de Maio pelas 18h30, na Sala de
Reuniões da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. O filme apresenta a
trajetória das lutas e conquistas históricas de mulheres africanas em
diferentes países do continente.
Esta
sessão será antecedida por duas conferências da responsabilidade do CEAUP,
também com temáticas sobre a África.
A
entrada para o filme é livre, sujeita a inscrição. Basta enviar um e-mail com o
título do filme e o seu nome para: info@plataformaongd.pt.
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