quinta-feira, 26 de junho de 2014

Batalhões de criminosos vão combater no leste da Ucrânia




Um novo exército foi enviado para o sudeste da Ucrânia. Trata-se do exército do oligarca Igor Kolomoisky, mais precisamente o batalhão Azov.

Diana Gorshechnikova – Voz da Rússia

Recentemente, Oleg Lyashko, ex-candidato à presidência da Ucrânia disse à opinião pública sem qualquer tipo de vergonha que antigos prisioneiros “prestam fielmente serviço ao estado” no Azov. E não há nada de extraordinário no fato de esses combatentes serem criminosos, afirma Lyashko, pois a pena de prisão não é uma marca eterna.

O principal é que “eles combatam do lado do governo. Provavelmente para Lyashko, a prioridade reside na qualidade e preparação de semelhantes “colaboradores”, bem como na crueldade e capacidade de resistência. Declara abertamente que não pretende seguir o plano de paz do presidente da Ucrânia e que “de qualquer das formas dará cabo” dos milicianos.

Não é de estranhar que se formem imediatamente analogias históricas entre o que acontece no sudeste da Ucrânia e os tempos da Alemanha nazi. Então, formaram-se batalhões punitivos de antigos criminosos. Parece que a história se repete. É triste constatar que, 70 anos depois, ocorre novamente uma luta contra o fascismo.

Porém, há diferenças do Terceiro Reich. Hitler construiu uma nação alemã única e um poderoso estado.

Quanto aos objetivos de Kolomoisky, só ele os conhece. Talvez se possa supor que ele, desse modo, quer tornar-se membro da “Europa unida”, ou, quem sabe, o seu objetivo seja um banal regime sem vistos para ir para essa mesma Europa, por exemplo, para ganhar dinheiro. Pois manter um exército não fica barato.

Mas, por enquanto, a situação permanente de instabilidade no sudeste da Ucrânia continua e o batalhão Azov participa ativamente nisso.

*Os fatos citados e as opiniões expressas são de responsabilidade do autor.

Foto: RIA Novosti/Evgueni Kotenko

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