06
de Junho de 2014, 09:59
O
ministro do Comércio, Indústria e Ambiente, António da Conceição, desafiou
ontem as empresas portuguesas, a apresentarem-se como alternativa às empresas
da Indonésia, assegurando que o Governo "quer ter uma base de
comparação" e está aberto a novos modelos de negócio, num encontro
com empresários, no Auditório da Fundação AIP (Associação Industrial Portuguesa
), em Lisboa.
Para o Governo timorense, continuou, "é muito importante ter uma base de comparação até para assegurar a qualidade das obras em Timor-Leste, porque se não houver uma alternativa válida às propostas das empresas indonésias, por exemplo na construção e nas infraestruturas", a "nossa referência vai sempre para aquilo que estamos a ver e que conhecemos", disse o ministro do Comércio.
Segundo António da Conceição, "É muito importante a presença das empresas portuguesas para equilibrar o nosso processo de desenvolvimento, porque, até hoje, a maioria das oportunidades está a ser captada pelas empresas da Indonésia, por razões de proximidade e por razões de financiamento favorável por parte da banca indonésia".
Os negócios, vincou, não se cingem aos 1,2 milhões de habitantes em Timor-Leste, mas sim a todo o mercado asiático: "A Europa e a América sofrem outra vez a crise, mas a Ásia é uma região emergente, por isso este mercado pode ser atrativo, não tanto pelos 1,2 milhões de habitantes em Timor, mas sim porque é uma porta de entrada" no continente.
Relativamente ao financiamento, o ministro explicou ainda que uma das estratégias para compensar o previsível declínio das receitas do fundo petrolífero é recorrer aos empréstimos internacionais e às parcerias público-privadas.
"Temos de pensar como é que podemos acautelar que o fundo petrolífero não acabe enquanto as nossas necessidades de desenvolvimento se mantiverem, porque vai haver uma descida no nosso Orçamento do Estado, e por isso estamos a prever recorrer a outras modalidades, como os empréstimos internacionais, os investimentos financeiros e a realização de parcerias público-privadas como forma de apoiar o nosso desenvolvimento", disse António da Conceição.
SAPO TL com Lusa
Para o Governo timorense, continuou, "é muito importante ter uma base de comparação até para assegurar a qualidade das obras em Timor-Leste, porque se não houver uma alternativa válida às propostas das empresas indonésias, por exemplo na construção e nas infraestruturas", a "nossa referência vai sempre para aquilo que estamos a ver e que conhecemos", disse o ministro do Comércio.
Segundo António da Conceição, "É muito importante a presença das empresas portuguesas para equilibrar o nosso processo de desenvolvimento, porque, até hoje, a maioria das oportunidades está a ser captada pelas empresas da Indonésia, por razões de proximidade e por razões de financiamento favorável por parte da banca indonésia".
Os negócios, vincou, não se cingem aos 1,2 milhões de habitantes em Timor-Leste, mas sim a todo o mercado asiático: "A Europa e a América sofrem outra vez a crise, mas a Ásia é uma região emergente, por isso este mercado pode ser atrativo, não tanto pelos 1,2 milhões de habitantes em Timor, mas sim porque é uma porta de entrada" no continente.
Relativamente ao financiamento, o ministro explicou ainda que uma das estratégias para compensar o previsível declínio das receitas do fundo petrolífero é recorrer aos empréstimos internacionais e às parcerias público-privadas.
"Temos de pensar como é que podemos acautelar que o fundo petrolífero não acabe enquanto as nossas necessidades de desenvolvimento se mantiverem, porque vai haver uma descida no nosso Orçamento do Estado, e por isso estamos a prever recorrer a outras modalidades, como os empréstimos internacionais, os investimentos financeiros e a realização de parcerias público-privadas como forma de apoiar o nosso desenvolvimento", disse António da Conceição.
SAPO TL com Lusa
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