O
primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, deu até o próximo dia 15
para que todos os membros do seu Governo declarem os seus bens pessoais como
forma de transparência, anunciou o executivo.
A
decisão foi tomada na última reunião do conselho de ministros, realizada na
quinta-feira, mas cujo comunicado só foi hoje divulgado.
Por
orientação do primeiro-ministro guineense, os ministros e secretários de Estado
têm até ao dia 15 deste mês para apresentarem na secretária-geral da
presidência do conselho de ministros as suas declarações de bens escritas.
No
dia da sua tomada de posse, a 03 de julho passado, Domingos Simões Pereira
afirmou que ia declarar os seus bens e exigir que todos os membros do Governo o
façam como forma de "garantir a transparência na gestão da coisa
pública".
No
seu discurso, disse que a partir daquele dia a sua vida era "um livro
aberto" que pode ser investigada por quem o quiser fazer. Em várias
ocasiões, Simões Pereira repetiu a necessidade de ser reativada a Comissão de
Ética Governativa pelo Parlamento.
O
presidente do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá, já anunciou que a
Comissão de Ética (que existe formalmente mas que está inoperacional há muito
tempo) será reativada, não só para fiscalizar o cumprimento da ética
parlamentar, mas também para vigiar o comportamento dos demais servidores
públicos.
Fonte
da presidência do conselho de ministros indicou hoje à Lusa que nenhum membro
do Governo entregou a sua declaração de bens.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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