Abdul
Carimo disse que não se deve fazer campanha usando a força e incitando à
violência, nem se deve usar meios do Estado.
Francisco
Júnior – Voz da América - ontem
A
campanha eleitoral em Moçambique entrou hoje, 18, no seu décimo nono dia.
A
corrida aos votos tem sido marcada, um pouco por todo o país, por incidentes
que já provocaram óbitos em consequência de acidentes de viação e feridos
devido à violência, que, segundo o presidente da Comissão Nacional de
Eleições(CNE) Abdul Carimo tende a aumentar.
Ao
falar hoje à imprensa, Carimo mostrou-se particularmente preocupado com a
prática de ilícitos eleitorais, que têm resultado em detenções.
O
presidente da CNE não especificou números, mas fez questão de lembrar que não
se deve fazer campanha eleitoral, usando a força e incitando à violência. E,
salientou que não se deve fazer campanha usando meios do Estado.
Aquele
responsável, pediu aos partidos políticos e seus simpatizantes para
transformarem a campanha num momento de festa e que todos trabalham em prol do
desenvolvimento, fortalecimento e consolidação da democracia no país.
Nesta
sexta-feira, 19, arranca, em todo o país, a formação de candidatos a membros de
mesas das assembleias de voto, cuja missão é a de conduzir o processo de
votação e o apuramento parcial dos resultados das eleições.
Nas
eleições de Outubro, em cada mesa de assembleia de voto serão integrados
membros indicados pelos partidos políticos com assento no parlamento, uma
inovação que surge na sequência dos recentes entendimentos entre o Governo e a
Renamo e que culminou com a aprovação, este ano, de um novo pacote eleitoral.
Para
as eleições de 15 de Outubro, estão inscritos 3 candidatos à Presidência da
República e 30 partidos políticos, coligações de partidos e grupos de cidadãos
eleitores à Assembleia da República.
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