Ivan
Richard - Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo
Terceira
colocada no primeiro turno na disputa presidencial, com mais de 20% dos votos,
a coligação Unidos pelo Brasil (PSB, PHS, PRP, PPL, PPS e PSL) não terá uma
posição unitária em relação à disputa do segundo turno. As duas maiores siglas
da coligação [PSB, PPS] já manifestaram apoio formal ao candidato do PSDB,
senador Aécio Neves. Os demais partidos declaram independência.
A
Rede Sustentabilidade - grupo político da ex-candidata à Presidência da
República pelo PSB, Marina Silva – já havia anunciado na madrugada de hoje (9)
que manteria posição de “independência ao próximo governo”. No entanto, indicou
à militância pela possibilidade de voto em Aécio, nulo ou branco.
Há
pouco, após reunião com representes de todos os partidos, o PHS e o PSL
condicionaram o apoio formal à candidatura de Aécio Neves à resposta do tucano
a documento com série de propostas que ainda está sendo redigido. Já o PPL
anunciou que permanecerá neutro, por entender que nenhuma das duas chapas (PT e
PSDB) são referência para sua posição.
“Em
síntese, mantemo-nos unidos e tão logo Aécio receber da Rede Sustentabilidade o
documento e se pronunciar, a nossa candidata [Marina Silva] então adotará sua
posição pessoal”, disse Beto Albuquerque, vice de Marina no primeiro turno.
Em
carta enviada a líderes dos partidos da coligação Unidos pelo Brasil, Marina
Silva disse que aguarda “com tranquilidade” a manifestação deles para depois
anunciar sua posição. “Essa manifestação [dos partidos da coligação] e a
resposta que ela obtiver [do PSDB] serão fundamentais para a minha manifestação
individual, que será feita oportunamente neste segundo turno”, disse Marina no
documento.
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