O vencedor das
eleições primárias do Partido Socialista, António Costa, mostrou-se próximo de
Rui Tavares e Ana Drago. Mas poderá isto significar uma aproximação à esquerda?
O líder do Bloco de Esquerda, João Semedo, acredita que não há interesse, mas a
verdade é que desde o 1º Congresso do Livre, Costa não colocou a hipótese de
lado, informa o SOL.
A fotografia de
António Costa ao lado de Rui Tavares e Ana Drago, no 1º Congresso do Livre,
deixou algumas dúvidas no ar sobre a possibilidade de existir um acordo à
esquerda nas legislativas.
No entanto, o líder
do Bloco de Esquerda, João Semedo diz que o futuro líder do Partido Socialista
não está interessado em “fazer pontes”. “Costa anunciou que quer maioria
absoluta. Quando se procura isso, não se fazem pontes. Não se trata de uma
política dialogante à esquerda, mas de conseguir neutralizar outras forças e
conseguir que o apoiem”, revela ao SOL.
Rui Tavares, do
Livre, e Ana Drago, da Fórum Manifesto, saíram do Bloco de Esquerda e optaram
por ir juntos às eleições de 2015. Tavares tem feito questão de assumir que o
PS é um parceiro essencial.
“O caminho do Livre
e do Manifesto é reforçar o PS, fazer um acordo político com o PS para
governar. A diferença é que nós queremos disputar a hegemonia e os votos com o
PS e ter força suficiente para afirmar uma alternativa de esquerda”, criticou
João Semedo.
No discurso no 1º
Congresso do Livre, António Costa não prometeu nenhuma aliança, mas revelou
alguma aproximação.
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