segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Portugal: Ministério da Educação recusa abandono na Escola Portuguesa de Díli




Lisboa, 13 out (Lusa) -- O ministério da Educação esclareceu que nenhum aluno saiu da Escola Portuguesa de Díli, Timor-Leste, no ano letivo passado, em resposta a deputados do PCP que questionaram o Governo sobre "situações preocupantes" de abandono escolar.

Numa resposta, divulgada hoje pelo PCP, a um requerimento dirigido pelo grupo parlamentar comunista aos ministérios da Educação e dos Negócios Estrangeiros em maio passado, o ministério de Nuno Crato afirma que "não se verifica qualquer situação de abandono no ano letivo de 2013/2014".

O PCP dizia ter conhecimento de "situações consideradas preocupantes relativamente a esta escola, designadamente de abandono escolar" e questionava o executivo sobre se tinha conhecimento de "manifestações de desagrado, preocupações, críticas" relativas à gestão da escola, uma pergunta que ficou sem resposta.

Na resposta, o ministério da Educação esclarece que a escola tinha, no ano letivo anterior, 875 alunos, distribuídos por 35 turmas desde o pré-escolar ao ensino secundário.

A esmagadora maioria dos alunos eram timorenses -- 777 -, sendo os restantes portugueses (70), brasileiros (13), moçambicanos (cinco), indonésios (três), cabo-verdianos, australianos e norte-americanos (dois de cada nacionalidade) e um cubano.

A Escola Portuguesa de Díli -- Centro de Ensino e Língua Portuguesa (Escola Portuguesa Ruy Cinatti) é da titularidade do Estado português e tem como um dos objetivos a promoção e difusão da língua e cultura portuguesas.

No ano passado, a escola tinha uma lista de espera de cerca de 800 famílias.

Apesar de ter ficado em último lugar na lista das escolas portuguesas elaborada pela agência Lusa com dados do Ministério da Educação, em Timor-Leste, a escola Ruy Cinatti é considerada uma das melhores, com o máximo de propinas mensais de 15 dólares.

JH (MSE/AH) // JMR - Lusa

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