O
Banco de Portugal soube que a ES International tinha ocultado a dívida de 1,3
mil milhões de euros e sobreavaliado ativos em 1,1 mil milhões de euros. O
Grupo Espírito Santo justificou-se com "erros no sistema contabilístico
eventualmente já prevalecentes há algum tempo, que provocaram a desconsideração
de determinados valores".
A
notícia do Expresso explica
que as informações foram reveladas em duas cartas de dezembro de 2013 que o
jornal mostra na edição de hoje. As cartas, oficiais, foram trocadas entre
Pedro Duarte Neves, que na altura era vice-governador do Banco de Portugal
(BdP), e Ricardo Salgado, presidente do Espírito Santo Financial Group. O BdP
quis ser informado sobre cada um dos passivos que não se encontravam registados
nas contas.
Este
"buraco" no GES esteve na base do colapso do que era controlado pela
família Espírito Santo e só foi tornado público em maio.
Diário
de Notícias, em 11 outubro 2014
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