A
Guiné-Bissau ocupa o 67.º lugar do Índice de Género e Instituições Sociais
divulgado hoje pela OCDE, que nota a falta de legislação que ponha em prática
os compromissos nacionais e internacionais de combate à discriminação das
mulheres.
O
documento, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), expõe a
prevalência de discriminação em instituições sociais e promove a importância de
normas sociais convencionais na defesa da igualdade de género.
O
estudo refere existirem restrições elevadas dos direitos das mulheres na
Guiné-Bissau dentro da família, na taxa elevada de violência doméstica, na
falta de acesso a bens e recursos e na baixa participação feminina em termos
sociais e políticos.
Dentro
da categoria que avalia a integridade física e a autonomia reprodutiva, o
relatório aponta para um número elevado de mulheres vítimas de mutilação genital,
mas não encontra parcialidade no tratamento dos filhos em relação às filhas.
Na
avaliação ao país, os responsáveis pelo relatório referem que a discriminação
entre géneros é proibida pela Constituição de 1984 e que o país ratificou
protocolos e convenções internacionais, mas salienta que "falta legislação
em prática que permita a realização destes compromissos nacionais e
internacionais".
A
edição deste ano do Índice pretende identificar e avaliar discriminação baseada
no género em leis, atitudes e práticas em 160 países, mas só produz uma tabela
de 108 países devido à falta de informação comparativa sobre o tema em alguns
países, como Portugal, Cabo Verde ou São Tomé e Príncipe.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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