sábado, 20 de dezembro de 2014

EUA – CUBA: ESTE LAVAR DE ALMA DOS EUA E DE OBAMA NÃO CONVENCE




Quase todo o mundo anda muito contentinho pelo reatar das relações diplomáticas dos EUA com Cuba, pela libertação dos “cinco” antiterroristas que os EUA mantinham indevidamente presos, pelo norte-americano espião que em Cuba estava preso e, acima de tudo, pelo fim do bloqueio económico que os EUA impôs a Cuba e que já isolava os EUA há anos na ONU em relação aos outros países. Não parece no entanto que este lavar de alma dos EUA seja de causar tanto contentamento quando perguntamos “depois disto o que vem aí, o que vai acontecer em Cuba e aos cubanos após o reatar das relações diplomáticas?” Após esta questão, ainda sem resposta efetiva e exata, o sentimento deve ser de apreensão. Os EUA não dão ponto sem nó e Obama é uma fraude que nos seus mandatos tem dado a volta ao mundo a oprimir, a assassinar, a raptar, prender e torturar cidadãos de outros países. Tudo pelo petróleo e outros objetivos económicos. Tudo pelo vício do seu expansionismo e imperialismo. Legítimo será perguntar: o que reservam os EUA para Cuba nas suas intenções? Devemos ou não ficar apreensivos? A administração Obama, como outras anteriormente, é um pau de dois bicos. Não pode o mundo considerar este pretenso lavar de alma dos EUA como uma ação de boa vontade. Até porque boa vontade nos EUA significa apoderar-se e controlar os povos e países do mundo inteiro num expansionismo desbragado. O que vem lá? Estão todos contentinhos porquê? Este lavar de alma dos EUA não convence quem não esquece o que de terrível os EUA fazem por todo o mundo. A decisão de Obama ainda menos. (Redação PG)

Revista: Obama, o 'amigo americano'

A edição da próxima semana da Veja dá destaque àquele que diz que é “o início do fim de um símbolo da Guerra Fria”. Na capa, a revista brasileira coloca Barack Obama ao estilo de Che Guevara, numa espécie de simbolismo às ‘tréguas’ feitas na passada quarta-feira entre os Estados Unidos e Cuba.

Esta quarta-feira não só se virou mais uma página na História, como se escreveu um novo capítulo. Os Presidentes dos Estados Unidos e de Cuba anunciaram quase em uníssono aquele que é um dos reatares de relações diplomáticas mais aguardados. Afinal, já lá iam mais de 50 anos.

A ‘guerrilha’ entre os Estados Unidos e Cuba começou ainda antes de Barack Obama nascer, mas é o atual Presidente norte-americano que ganha destaque, mesmo tendo ficado sob fogo no senado.

A revista Veja da próxima semana coloca Obama na capa, chamando-o de “amigo americano”. Mas não usa uma fotografia normal, recorre a uma montagem em que Barack Obama mais parece Che Guevara, o revolucionário argentino e um dos principais guerrilheiros do embargo que durou décadas.

Em 1967, Che Guevara foi morto durante uma batalha na selva boliviana. Che tinha ido ao país para tentar estabelecer uma base guerrilheira para lutar pela unificação dos países da América Latina.

Notícias ao Minuto

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