Quase
todo o mundo anda muito contentinho pelo reatar das relações diplomáticas dos
EUA com Cuba, pela libertação dos “cinco” antiterroristas que os EUA mantinham
indevidamente presos, pelo norte-americano espião que em Cuba estava preso e,
acima de tudo, pelo fim do bloqueio económico que os EUA impôs a Cuba e que já
isolava os EUA há anos na ONU em relação aos outros países. Não parece no
entanto que este lavar de alma dos EUA seja de causar tanto contentamento
quando perguntamos “depois disto o que vem aí, o que vai acontecer em Cuba e
aos cubanos após o reatar das relações diplomáticas?” Após esta questão, ainda
sem resposta efetiva e exata, o sentimento deve ser de apreensão. Os EUA não dão
ponto sem nó e Obama é uma fraude que nos seus mandatos tem dado a volta ao
mundo a oprimir, a assassinar, a raptar, prender e torturar cidadãos de outros países.
Tudo pelo petróleo e outros objetivos económicos. Tudo pelo vício do seu expansionismo
e imperialismo. Legítimo será perguntar: o que reservam os EUA para Cuba nas
suas intenções? Devemos ou não ficar apreensivos? A administração Obama, como
outras anteriormente, é um pau de dois bicos. Não pode o mundo considerar este
pretenso lavar de alma dos EUA como uma ação de boa vontade. Até porque boa
vontade nos EUA significa apoderar-se e controlar os povos e países do mundo
inteiro num expansionismo desbragado. O que vem lá? Estão todos contentinhos
porquê? Este lavar de alma dos EUA não convence quem não esquece o que de terrível
os EUA fazem por todo o mundo. A decisão de Obama ainda menos. (Redação PG)
Revista: Obama,
o 'amigo americano'
A
edição da próxima semana da Veja dá destaque àquele que diz que é “o início do
fim de um símbolo da Guerra Fria”. Na capa, a revista brasileira coloca Barack
Obama ao estilo de Che Guevara, numa espécie de simbolismo às ‘tréguas’ feitas
na passada quarta-feira entre os Estados Unidos e Cuba.
Esta
quarta-feira não só se virou mais uma página na História, como se escreveu um
novo capítulo. Os Presidentes dos Estados Unidos e de Cuba anunciaram quase em
uníssono aquele que é um dos reatares de relações diplomáticas mais aguardados.
Afinal, já lá iam mais de 50 anos.
A
‘guerrilha’ entre os Estados Unidos e Cuba começou ainda antes de Barack Obama
nascer, mas é o atual Presidente norte-americano que ganha destaque, mesmo
tendo ficado sob fogo no senado.
A
revista Veja da próxima semana coloca Obama na capa, chamando-o de “amigo
americano”. Mas não usa uma fotografia normal, recorre a uma montagem em que Barack Obama
mais parece Che Guevara, o revolucionário argentino e um dos principais
guerrilheiros do embargo que durou décadas.
Em
1967, Che Guevara foi morto durante uma batalha na selva boliviana. Che tinha
ido ao país para tentar estabelecer uma base guerrilheira para lutar pela unificação
dos países da América Latina.
Notícias
ao Minuto
Sem comentários:
Enviar um comentário