Acordo
de Cessação das Hostilidades
O
líder da Renamo, Afonso Dhlakama, garante que, a partir do próximo mês de
Janeiro, parte dos homens armados residuais da sua guarda vão começar a fazer
parte da Força de Intervenção Rápida.
As
garantias de Dhlakama surgem numa altura em que, no centro de conferências
Joaquim Chissano, o governo e a Renamo continuam sem entendimento sobre o
processo de integraçãodas tropas residuais.
Apesar
deste aparente desencontro na mesa de diálogo político, que dura há mais de
oito rondas, Afonso Dhlakama, que falava num comício popular que realizou este
fim-de-semana na cidade de Lichinga, província do Niassa, na presença de
milhares de pessoas, disse que o processo de integração vai iniciar já no
próximo mês.
“A
partir de Janeiro, vão entrar os nossos comandos, os nossos homens, para
trabalhar com a polícia, como irmãos, sem que a polícia continue a cumprir
ordens do partido Frelimo, massacrando a população, como acontecia antes”,
disse Dhlakama, garantindo que será o fim da partidarização das Forças de
Defesa e Segurança.
O
País (mz)
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