No
dia 20 de Fevereiro consumou-se a capitulação do governo grego diante do
Eurogrupo. Ela só desilude aqueles que alimentavam ilusões. Ao contrário do que
diz a desinformação dos media de referência, o Syriza nada tem de radical – é
apenas um partido social-democrata (herdeiro do apodrecido Pasok). Como sempre,
o destino desta gente é capitular.
Hoje
já pouco ou nada distingue a social-democracia do neoliberalismo puro e duro. É
o caso do Syriza, que nunca pôs em causa a saída do Euro, da UE ou da NATO e muito
menos o capitalismo. Assim, bravatas à parte, a intransigência do Eurogrupo
encontrou na verdade um governo grego submisso e cordato.
Após
as enormes
cedências que já havia feito em relação ao seu programa eleitoral, o
governo Syriza cedeu ainda mais durante as negociações e acabou por capitular
em praticamente toda a linha. As "concessões" obtidas foram
cosméticas. Exemplo: o que antes se chamava Troika agora passa a chamar-se
"instituições" e estas são (adivinhem) o FMI, o BCE e a UE. Grande
mudança! Os arraiais reformistas portugueses, que tão entusiasmados estavam com
as ditas negociações, o que dirão agora?
A acta da capitulação está em www.consilium.europa.eu/...
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