A
reunião desta segunda-feira, em Bruxelas, dos ministros das Finanças da zona
euro terminou mais cedo que o previsto, após a Grécia ter rejeitado liminarmente
uma proposta de compromisso apresentada pelo Eurogrupo.
O
governo grego rejeitou a primeira proposta de compromisso apresentada pelo
Eurogrupo, com fonte governamental a considerá-la "absurda" e
"inaceitável", por implicar que a Grécia prolongue o atual programa
de assistência financeira.
A
mesma fonte garantiu que, "nestas circunstâncias, não é possível chegar
hoje a um acordo" entre Atenas e os seus parceiros europeus relativamente
ao futuro da assistência financeira à Grécia.
De
acordo com o "esboço" de declaração do Eurogrupo colocado em cima da
mesa, e ao qual a Lusa teve acesso, o governo grego deveria comprometer-se em
pedir a extensão do atual programa - que expira no final do mês -, conclui-lo
com sucesso, e a flexibilidade a ser concedida às autoridades gregas seriam com
base no atual programa, que o governo de Alexis Tsipras já disse não reconhecer
mais.
Jornal
de Notícias
Não
há mais discussões sem pedido de extensão do programa da Grécia
A
ministra das Finanças de Portugal disse esta segunda-feira, em Bruxelas, que o
Eurogrupo decidiu, de forma unânime, que "o contexto adequado" para
prosseguir discussões com a Grécia é "uma extensão do programa", e
que não haverá mais conversações sem que tal suceda.
"A
questão é que o diálogo (entre a Grécia e os seus 18 parceiros da zona euro)
deve ser feito num determinado enquadramento, e a posição unânime é que o
enquadramento adequado é uma extensão do programa (...). Não há mais discussões
sem recebermos pedido" por parte das autoridades gregas, indicou Maria
Luís Albuquerque, no final de uma reunião do Eurogrupo.
Jornal
de Notícias
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