Elias
Samo Gudo, da AIM
Windhoek, 21 Mar (AIM) O Presidente namibiano, Hage Geingob, declarou hoje, guerra aberta e sem tréguas a pobreza, explicando ter sido essa a razão que levou o novo governo criar um ministério para o efeito.
O combate a pobreza foi a tónica dominante no seu primeiro discurso na qualidade de Presidente da República.
Na cerimónia de investidura,em que Moçambique se fez representar por uma delegação
encabeçada pelo Chefe de Estado, Filipe Nyusi, Geingob, explicou que os
pré-requisitos para a criação de uma nação próspera incluem instituições
funcionais, paz e democracia.
Contudo, afirma que isso não é suficiente porque as pessoas não comem uma boa Constituição (da República), paz ou democracia.
Para o novo estadista namibiano as pessoas comem uma refeição decente, vivem numa habitação decente e gostam de um emprego decente.
Por isso, a nossa primeira prioridade foi declarar uma guerra sem tréguas contra a pobreza e desigualdades, acrescentou.
Isso implica a concepção de estratégias e intervenções para resolver estes assuntos. Foi precisamente por isso que ele decidiu remodelar o governo com o objectivo de melhorar o sintonia entre os ministérios existentes, metas e objectivos, tais como a redução da pobreza, desigualdades, assimetrias, promover o crescimento económico sustentado, diversificar a economia e criar emprego.
Para o efeito, criamos o Ministério para Erradicação da Pobreza e Ministério das Empresas Estatais, tendo também sido reestruturados outros ministérios.
É interessante esta ambição do novo estadista namibiano, quando as estatísticas actuais demonstram que houve avanços consideráveis nos últimos anos. Aliás, dados do Grupo Banco Mundial revelam que o número de pessoas a viver com menos de 1,25 dólares caiu de 49 por cento da população em 1993 para 21 por cento em 2009.
A semelhança do seu antecessor, o antigo estadista namibiano, que discursou minutos antes, Geingob aproveitou a oportunidade para manifestar o seu apreço aos países que ajudaram na conquista da sua independência, particularmente Angola e Cuba.
Citou como exemplo a famosa Batalha de Cuito Cuanavale que foi a precursora da Resolução 435/78 do Conselho de Segurança da ONU e que conduziu a independência da Namíbia e o fim do regime do apartheid na vizinha África do Sul.
A Batalha de Cuito Cuanavale é considerada a mais prolongada no continente africano desde a Segunda Guerra Mundial. A mesma teve lugar entre Novembro de 1987 e Março de 1988 e que teve como palco o sul de Angola, mais concretamente na região do Cuito Cuanavale na província de Cuando-Cubango.
Esta batalha colocou frente a frente os exércitos de angolano, cubano, contra a UNITA, actualmente o maior partido da oposição em Angola e o exército sul-africano.
O PAÍS ESTÁEM BOAS MÃOS :
HIFIKEPUNYE POHAMBA
O nosso país está em boas mãos. Estas foram as palavras com as quais Hifikepunye Pohamba encerrou hoje o seu último discurso na qualidade de Presidente da República da Namíbia.
Uma coisa é certa, o DR. Geingob está mais do que bem preparado; é mais do que capaz para este cargo, referiu Pohamba.
Na ocasião, fez um breve historial dos sucessos alcançados pela Namíbia desde que ascendeu a sua independência há 25 anos.
Hoje, mais de 90 por cento dos namibianos tem acesso a educação e sabem ler e escrever. Nós também construímos escolas nas regiões remotas do nosso país, disse o líder cessante.
Pohamba apontou como sucessos a expansão dos serviços sanitários, rede de energia eléctrica, estradas, ferrovias, portos, a rede de telecomunicações fixa e móvel.
Reconheceu que ainda existem muitos desafios socioeconómicos, particularmente no que concerne aos problemas que afligem a juventude, mulheres e sectores vulneráveis da sociedade, sendo os mais prementes a pobreza e o desemprego.
Antes de concluir o seu discurso, Pohamba disse agora que deixa o cargo, não haverá nenhum título que vou exibir com um maior orgulho a não ser o facto de ser um simples cidadão.
(AIM) SG/le
Windhoek, 21 Mar (AIM) O Presidente namibiano, Hage Geingob, declarou hoje, guerra aberta e sem tréguas a pobreza, explicando ter sido essa a razão que levou o novo governo criar um ministério para o efeito.
O combate a pobreza foi a tónica dominante no seu primeiro discurso na qualidade de Presidente da República.
Na cerimónia de investidura,
Contudo, afirma que isso não é suficiente porque as pessoas não comem uma boa Constituição (da República), paz ou democracia.
Para o novo estadista namibiano as pessoas comem uma refeição decente, vivem numa habitação decente e gostam de um emprego decente.
Por isso, a nossa primeira prioridade foi declarar uma guerra sem tréguas contra a pobreza e desigualdades, acrescentou.
Isso implica a concepção de estratégias e intervenções para resolver estes assuntos. Foi precisamente por isso que ele decidiu remodelar o governo com o objectivo de melhorar o sintonia entre os ministérios existentes, metas e objectivos, tais como a redução da pobreza, desigualdades, assimetrias, promover o crescimento económico sustentado, diversificar a economia e criar emprego.
Para o efeito, criamos o Ministério para Erradicação da Pobreza e Ministério das Empresas Estatais, tendo também sido reestruturados outros ministérios.
É interessante esta ambição do novo estadista namibiano, quando as estatísticas actuais demonstram que houve avanços consideráveis nos últimos anos. Aliás, dados do Grupo Banco Mundial revelam que o número de pessoas a viver com menos de 1,25 dólares caiu de 49 por cento da população em 1993 para 21 por cento em 2009.
A semelhança do seu antecessor, o antigo estadista namibiano, que discursou minutos antes, Geingob aproveitou a oportunidade para manifestar o seu apreço aos países que ajudaram na conquista da sua independência, particularmente Angola e Cuba.
Citou como exemplo a famosa Batalha de Cuito Cuanavale que foi a precursora da Resolução 435/78 do Conselho de Segurança da ONU e que conduziu a independência da Namíbia e o fim do regime do apartheid na vizinha África do Sul.
A Batalha de Cuito Cuanavale é considerada a mais prolongada no continente africano desde a Segunda Guerra Mundial. A mesma teve lugar entre Novembro de 1987 e Março de 1988 e que teve como palco o sul de Angola, mais concretamente na região do Cuito Cuanavale na província de Cuando-Cubango.
Esta batalha colocou frente a frente os exércitos de angolano, cubano, contra a UNITA, actualmente o maior partido da oposição em Angola e o exército sul-africano.
O PAÍS ESTÁ
O nosso país está em boas mãos. Estas foram as palavras com as quais Hifikepunye Pohamba encerrou hoje o seu último discurso na qualidade de Presidente da República da Namíbia.
Uma coisa é certa, o DR. Geingob está mais do que bem preparado; é mais do que capaz para este cargo, referiu Pohamba.
Na ocasião, fez um breve historial dos sucessos alcançados pela Namíbia desde que ascendeu a sua independência há 25 anos.
Hoje, mais de 90 por cento dos namibianos tem acesso a educação e sabem ler e escrever. Nós também construímos escolas nas regiões remotas do nosso país, disse o líder cessante.
Pohamba apontou como sucessos a expansão dos serviços sanitários, rede de energia eléctrica, estradas, ferrovias, portos, a rede de telecomunicações fixa e móvel.
Reconheceu que ainda existem muitos desafios socioeconómicos, particularmente no que concerne aos problemas que afligem a juventude, mulheres e sectores vulneráveis da sociedade, sendo os mais prementes a pobreza e o desemprego.
Antes de concluir o seu discurso, Pohamba disse agora que deixa o cargo, não haverá nenhum título que vou exibir com um maior orgulho a não ser o facto de ser um simples cidadão.
(AIM) SG/le
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