As
vítimas do acidente de terça-feira do avião A320 que ligava Barcelona a
Dusseldorf são originárias de quinze países, disseram hoje as autoridades
francesas, acrescentando que maioritariamente as vítimas são espanholas e
alemães.
Falando
numa conferência de imprensa, o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius,
afirmou que entre as "nacionalidades provadas", a maioria dos
passageiros eram alemães e espanhóis.
O Governo espanhol anunciou hoje que do total de 150 mortos, pelo menos 49 são espanhóis e já foram identificados, ressalvando que se trata de um número provisório.
No
entanto a companhia do avião, a Germanwings, apontou hoje para 35 mortos
espanhóis e 72 alemães.
Entre
os países com cidadãos nesse voo que se despenhou na terça-feira de manhã estão
Argentina, Austrália, Bélgica, Colômbia, Dinamarca, Grã-Bretanha, Israel,
Japão, Marrocos, México e Holanda.
A
lista final, acrescentou o governante, "ainda não está finalizada devido a
procedimentos aéreos", porque geralmente é o Estado de partida da
companhia aérea que deve fornecer os dados, mas a situação tornou-se mais
complexa dado que a companhia aérea é alemã e fazia um voo com origem em
Espanha, sendo que o acidente deu-se em território francês.
As
equipas de resgate em terra retomaram hoje as buscas pelos restos do avião da
Germanwings.
O
movimento de veículos intensificou-se a partir das 07:00 horas (06:00 em
Lisboa), assim que o sol nasceu na localidade de Seyne-les-Alpes, a poucos
quilómetros do lugar do acidente e onde se encontram os serviços de resgate.
As
autoridades consideram serem baixas as probabilidades de algum dos ocupantes do
avião poder ser encontrado com vida.
As
equipas de resgate tentam abrir caminho até à zona onde se encontram, quase
pulverizados, os restos do Airbus A320.
As
autoridades francesas organizaram um dispositivo em Seyne-les-Alpes para
acolher os familiares das vítimas que queiram deslocar-se ao local.
Notícias
ao Minuto com Lusa
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