Durban,
12 Abr (AIM) - A Polícia sul-africana deteve e abriu processos-crime por
homicídio contra 17 pessoas, na última sexta-feira, na Cidade de Durban,
província do Kwazulu-Natal pelo seu envolvimento nos ataques contra cidadãos
estrangeiros que culminaram com a morte de várias pessoas.
O jornal sul-africano, Business Day, reporta a ocorrência de pelo menos três mortos. Porém, o porta-voz da Polícia, Maj Thulani Zwane, diz que ainda falta apurar o número real de mortos, embora tenha confirmado a existência de alguns cidadãos sul-africanos entre as vítimas.
Na semana passada, a Rádio Moçambique noticiou a morte de pelo menos dois moçambicanos, vítimas dos ataques.
A eclosão de um novo surto de violência surge na sequência das declarações do líder tradicional, Goodwill Zwelithini, convidando os cidadãos de origem estrangeira a abandonar o país, embora o Rei afirme ter sido mal interpretado.
Eu referia-me apenas àquelas pessoas que se encontram no país sem documentação, disse o Rei, acrescentando que dentro de África, em particular, não se deve pensar que nós odiamos os nossos irmãos africanos até ao ponto de querermos prejudicá-los.
Por isso, o Ministro do Interior, Malusi Gigaba, apelou aos líderes tradicionais para que se abstenham de proferir comentários que podem conduzir a perda de vidas humanas.
Os alegados comentários do Rei Goodwill Zwelithini desencadearam uma onda de violência xenófoba que afectou pelo menos 250 pessoas, a maioria das quais provenientes da República Democrática de Congo.
Mais de mil imigrantes, principalmente, africanos, abandonaram as suas residências, refugiando-se em postos policiais e em campos de futebol, uma vez que viram as suas lojas e residências sendo saqueadas na cidade portuária de Durban.
Na última quarta-feira, centena de pessoas marchou em frente ao Município de Durban em repúdio a violência xenófoba.
Em 2008, uma orgia de violência xenófoba, a pior de que há memória, culminou com a morte de pelo menos 62 pessoas, entre os quais vários moçambicanos.
O jornal sul-africano, Business Day, reporta a ocorrência de pelo menos três mortos. Porém, o porta-voz da Polícia, Maj Thulani Zwane, diz que ainda falta apurar o número real de mortos, embora tenha confirmado a existência de alguns cidadãos sul-africanos entre as vítimas.
Na semana passada, a Rádio Moçambique noticiou a morte de pelo menos dois moçambicanos, vítimas dos ataques.
A eclosão de um novo surto de violência surge na sequência das declarações do líder tradicional, Goodwill Zwelithini, convidando os cidadãos de origem estrangeira a abandonar o país, embora o Rei afirme ter sido mal interpretado.
Eu referia-me apenas àquelas pessoas que se encontram no país sem documentação, disse o Rei, acrescentando que dentro de África, em particular, não se deve pensar que nós odiamos os nossos irmãos africanos até ao ponto de querermos prejudicá-los.
Por isso, o Ministro do Interior, Malusi Gigaba, apelou aos líderes tradicionais para que se abstenham de proferir comentários que podem conduzir a perda de vidas humanas.
Os alegados comentários do Rei Goodwill Zwelithini desencadearam uma onda de violência xenófoba que afectou pelo menos 250 pessoas, a maioria das quais provenientes da República Democrática de Congo.
Mais de mil imigrantes, principalmente, africanos, abandonaram as suas residências, refugiando-se em postos policiais e em campos de futebol, uma vez que viram as suas lojas e residências sendo saqueadas na cidade portuária de Durban.
Na última quarta-feira, centena de pessoas marchou em frente ao Município de Durban em repúdio a violência xenófoba.
Em 2008, uma orgia de violência xenófoba, a pior de que há memória, culminou com a morte de pelo menos 62 pessoas, entre os quais vários moçambicanos.
(AIM) BBC/Alberto Massango (AHM)/sg
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