Testemunho
contra o despejos da Dona Adriana no Bairro 6 de Maio (Amadora)
Milhares
de pessoas têm sido despejadas nos últimos dez anos, pela Câmara Municipal, no
concelho da Amadora. Neste momento, com um contexto social e económico de
crise, aumento de desemprego, exclusão e pobreza, as periferias – desde sempre
marginalizadas – sofrem duplamente este contexto.
É
precisamente estes lugares de maior fragilidade social, que hoje estão sob esta
ameaça. Os bairros de Santa Filomena, 6 de Maio, Estrela de África, Estrada
Militar e outros são aqueles onde a Câmara da Amadora está neste momento a
acelerar e a intensificar o processo de desalojamento, sem providenciar
condições mínimas e alternativas adequadas. Falamos de crianças, pessoas
idosas, com problemas de saúde, desempregadas e já sem qualquer rendimento, na
rua.
Desde da data da publicação do Decreto-Lei n.º 163/93 de 7 de maio,
passaram-se 22 (vinte e dois) anos, sem que a realização do Plano Especial de
Realojamento, fosse executada pela Câmara Municipal da Amadora. Segundo a
própria CM da Amadora, estão fora do Plano Especial de Realojamento (PER), 41%
dos agregados familiares do Bairro 6 de Maio – um total de 166
famílias/agregados. Segundo a mesma fonte, o programa previsto para o concelho
da Amadora exclui 35% da população dos bairros afectados por este programa, ou
seja, milhares de pessoas estão sendo despejadas sem qualquer solução adequada,
apenas pelo facto de estarem fora do PER.
Da
net, em Esquerda.net
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