quinta-feira, 9 de abril de 2015

Portugal. RACISMO DA CÂMARA MUNICIPAL DA AMADORA SOMA E SEGUE




Testemunho contra o despejos da Dona Adriana no Bairro 6 de Maio (Amadora)

Milhares de pessoas têm sido despejadas nos últimos dez anos, pela Câmara Municipal, no concelho da Amadora. Neste momento, com um contexto social e económico de crise, aumento de desemprego, exclusão e pobreza, as periferias – desde sempre marginalizadas – sofrem duplamente este contexto.

É precisamente estes lugares de maior fragilidade social, que hoje estão sob esta ameaça. Os bairros de Santa Filomena, 6 de Maio, Estrela de África, Estrada Militar e outros são aqueles onde a Câmara da Amadora está neste momento a acelerar e a intensificar o processo de desalojamento, sem providenciar condições mínimas e alternativas adequadas. Falamos de crianças, pessoas idosas, com problemas de saúde, desempregadas e já sem qualquer rendimento, na rua. 

Desde da data da publicação do Decreto-Lei n.º 163/93 de 7 de maio, passaram-se 22 (vinte e dois) anos, sem que a realização do Plano Especial de Realojamento, fosse executada pela Câmara Municipal da Amadora. Segundo a própria CM da Amadora, estão fora do Plano Especial de Realojamento (PER), 41% dos agregados familiares do Bairro 6 de Maio – um total de 166 famílias/agregados. Segundo a mesma fonte, o programa previsto para o concelho da Amadora exclui 35% da população dos bairros afectados por este programa, ou seja, milhares de pessoas estão sendo despejadas sem qualquer solução adequada, apenas pelo facto de estarem fora do PER.


Da net, em Esquerda.net

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