O
período anual de escassez de alimentos em 30 aldeias da Guiné-Bissau foi
reduzido de quatro meses para um, graças a um projeto internacional que
beneficiou 3.500 pessoas, anunciou hoje a delegação da União Europeia (UE) em
Bissau.
O
"Projeto de Apoio à Melhoria da Segurança Alimentar, Promoção Económica
das Fileiras Agrícolas e Florestais na Guiné-Bissau e Cabo Verde" vai ser
oficialmente encerrado na quinta-feira com uma cerimónia no Centro Camponês de
Djalicunda, região de Oio, centro do país.
O
isolamento das populações rurais, dependentes de práticas agrícolas ancestrais
e das condições meteorológicas, deixa-as vulneráveis a períodos de falta de
alimentos.
O
projeto deu acesso a sementes diversificadas e de qualidade, que garantem
melhores culturas, introdução de serviços de lavoura mecanizada e ao apoio
técnico dispensado a 600 agricultores.
Por
outro lado, foi construído e ativado um centro-piloto, baseado no Centro
Camponês de Djalicunda, dedicado à experimentação de técnicas inovadoras de
transformação de produtos agrícolas e florestais.
"O
centro já realizou mais de 100 experiências, nomeadamente com controlo de
qualidade dos produtos locais através de um pequeno laboratório, produção de
sumos, compotas e farinhas para venda, nomeadamente em Bissau", referiu a
UE em comunicado.
O
projeto foi financiado pela UE, pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD)
e pelo Comité Francês para a Solidariedade Internacional, com participação da
Federação Camponesa KAFO.
No
mesmo âmbito, foi também estabelecida uma estrutura denominada KAFO-COMERCIAL,
oficializada em maio de 2013, com o objetivo de valorizar a produção local
através de um sistema de comercialização e de distribuição sob a marca
"Sabores da Tabanca".
LFO
// VM // LUSA, em Sapo
Sem comentários:
Enviar um comentário