Marcado
o habitual desfile entre o Martim Moniz e a Alameda D. Afonso Henriques, onde o
comício sindical terá como orador principal o líder da Intersindical,
Arménio Carlos.
Os
sindicatos da CGTP e da UGT esperam contar esta sexta-feira com muitos milhares
de portugueses nas comemorações do 1º de Maio, que pretendem que sejam também
uma forma de mobilização dos trabalhadores para reivindicarem novas políticas
económicas e sociais.
"Temos
muito boas perspectivas para Dia do Trabalhador, temos indicação de que vai ser
um grande 1º de Maio, com muitos milhares de trabalhadores por todo o país a
participar nas iniciativas de comemoração e de protesto contra as politicas em
vigor e contra as propostas que têm sido avançadas", disse à agência Lusa
o secretário-geral da Intersindical.
Arménio
Carlos considerou que este 1º de Maio tem de ser especialmente de protesto
porque antecede o período eleitoral e os trabalhadores têm o direito de exigir
novas políticas.
Para
o secretário-geral da UGT, Carlos Silva, este dia do Trabalhador também deve
ser de "forte mobilização dos trabalhadores".
"Se
não houver agora uma grande mobilização dos trabalhadores em defesa de mudanças
políticas, antes de eleições legislativas, então nuca haverá", considerou
o sindicalista.
Este
ano a UGT comemora o Dia do Trabalhador no Porto, pela primeira vez, "para
corresponder ao desejo de grandes estruturas sindicais do norte".
Carlos
Silva disse ter a expectativa de "uma grande participação" nas
comemorações no Porto, no Palácio de Cristal, que contam com o habitual comício
sindical e com animação popular com o cantor Quim Barreiros.
As
estruturas da CGTP promovem concentrações e iniciativas desportivas, culturais
e lúdicas em cerca de 40 localidades do país, embora seja no Porto e em Lisboa
que se realizam as maiores manifestações.
A
CGTP-IN assinala 125.º Aniversário do Dia Internacional do Trabalhador, sob o
lema "Com a Força dos Trabalhadores, Lutar por Emprego, Salários e
Direitos. Romper com a política de direita!".
A
Intersindical espera que os portugueses saiam à rua, num "momento alto de
mobilização e compromisso" para prosseguir a luta por "uma real
alternativa política, que valorize o trabalho, dignifique os trabalhadores e
coloque Portugal no caminho do progresso, do desenvolvimento sustentável e da
justiça social".
Para
o início da tarde está previsto o habitual desfile entre o Martim Moniz e a
Alameda D. Afonso Henriques, onde decorrerá o comício sindical que terá como
orador principal o secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.
Renascença
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