quinta-feira, 18 de junho de 2015

CONTROLO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL VOTADO PELA MAIORIA COM “TEATRO” DO PS




Alguns portugueses (não a maioria dos portugueses mas somente aqueles que têm a vontade e a oportunidade de votar) deram a maioria dos seus votos a um bando de salafrários traidores que se estende desde Belém até São Bento. O resultado está à vista. Por força do resultado não podemos ter contemplações nem diplomacia para com quem ao longo dos seus mandatos a terminarem (o de Cavaco está por cerca de mais um ano) tem tido a permanente atitude de mentir, ludibriar, agir contrariamente aos interesses das populações e do país. O rol dos tratos de polé infligidos aos portugueses é imenso. A mediocridade tem sido notória, lamentavelmente vasta e alargada desde a Presidência da República aos governantes, aos boys e girls que os ilhargam.

É o PSD e o CDS que detêm a maioria na Assembleia da República. Disso tem feito jus com a cumplicidade de Cavaco Silva (agora também em campanha eleitoral pela aliança no governo). Não é pois de admirar que a devassa desta maioria votada há quatro anos (que atualmente já não tem essa legitimidade numerária) se estenda para o super controlo da comunicação social e até encontre no PS um concordante alegadamente parcial, teatralizado, para fazer de conta que é oposição aos salafrários que no momento ocupam os poderes.

Em prosa da Agência Lusa que retirámos de Notícias ao Minuto o título demonstra quanto os partidos do chamado e efetivo Arco da Governação (também da corrupção) se esforçam para controlar ainda mais a comunicação social. Desta vez o objetivo é a cobertura eleitoral. É evidente que a lei é redutora da liberdade de imprensa. Também é evidente que está nas mãos dos profissionais da comunicação social demonstrar que quem não tem cão caça com gato, reservando para os que são pelo controle da comunicação social a caça esquelética como punição.

Portugal precisa de homens e mulheres, profissionais da comunicação social e de outros setores, que dêem o corpo às balas dos que querem e têm vindo a limitar os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos. A aquiescência e o amorfismo são definição homónima de cobardia nos tempos de crise que vivemos. Está por usar e provar o poder da comunicação social em toda esta crise. Em vez disso temos vindo a assistir a verdadeiro desempenho de cobardia. Vamos ver desta vez, em que é tocada diretamente, como reage.

Redação PG

Maioria vai aprovar lei da cobertura eleitoral contra toda a oposição

A maioria PSD/CDS-PP vai aprovar sexta-feira, em votação final global, o seu projeto de lei sobre cobertura mediática de eleições, apesar dos votos contra de toda a oposição, após discussão, hoje, em sede de especialidade.

O PS opôs-se a dois dos 16 artigos em debate - o sétimo e o nono, relativos aos debates entre candidaturas e à atuação da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) -, abstendo-se ou votando favoravelmente nos restantes, mas será o suficiente para não ratificar a iniciativa em plenário, tal como o PCP, que irá avocar as suas duas propostas de substituição hoje "chumbadas", e o BE, segundo os deputados presentes.

O socialista Jorge Lacão reiterou as críticas ao diploma, acusando o CDS-PP de ser o culpado de o PSD abandonar a "plataforma de entendimento que esteve quase a ser alcançada" devido à questão dos debates, dizendo que o referido artigo "está eivado de veneno e contamina todo o projeto", pois é "uma norma protecionista em detrimento de novas candidaturas".

"Para o CDS, a questão dos debates é importante e fazemos finca-pé", assumiu o democrata-cristão Telmo Correia, procedendo depois à defesa dos "partidos à esquerda do PS", os quais, no seu entender, também ficariam excluídos, caso não houvesse a salvaguarda da presença em debates das forças que já tenham representação nos órgãos aos quais se candidatam.

O PS votou ainda contra, desta feita com PCP e BE a aprovarem, o ponto n.º1 do artigo 9.º, que impõe que eventuais queixas face ao tratamento de candidaturas pela comunicação social sejam dirigidas à Comissão Nacional de Eleições (CNE), antes de reenviadas à ERC, como ditam os pontos seguintes do clausulado.

A troca de argumentos terminaria com o social-democrata Carlos Abreu Amorim a justificar possíveis defeitos de pormenor, sobretudo em termos de normas processuais previstas, entre outras eventualidades, com o facto de haver a hipótese, dentro de um ano, segundo o estipulado, de nova revisão da lei, pois o "objetivo" era "resolver um problema, que se colocou nas duas últimas eleições", ou seja, o previsível boicote por parte da comunicação social.

Durante a discussão na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, a nova versão do projeto de lei 530/XII perdeu o anterior regime sancionatório, com coimas de três a 30 mil euros para os media que violassem a igualdade de oportunidades e de tratamento das diversas candidaturas.

Agora, no seu artigo 4.º, sobre "princípios orientadores", estipula-se que, "no período eleitoral os órgãos de comunicação social gozam de liberdade editorial e de autonomia de programação nos termos gerais".

Relativamente a debates, o artigo 7.º, frisando o "princípio da liberdade editorial e de autonomia de programação", sublinha a importância do respeito pela "representatividade politica e social" dos concorrentes.

O facto de "ter obtido representação nas últimas eleições relativas ao órgão a que se candidata" é uma das condições enunciadas, embora ressalvando-se que tal "não prejudica a possibilidade de os órgãos de comunicação social incluírem outras candidaturas nos debates que venham a promover".

A revisão da lei sobre tratamento jornalístico das candidaturas, que é de fevereiro de 1975, começou a ser elaborada em fevereiro/março de 2014, após vários órgãos de comunicação social recusarem a cobertura devido à interpretação da legislação por parte da CNE, nas autárquicas de 2013, impondo "tratamento igual e não discriminatório de todas as candidaturas".

Vários esforços foram envidados por parte de PSD, PS e CDS-PP, com diversos avanços e recuos, mas todos sem sucesso, gerando-se mesmo bastante polémica a dado passo com a introdução do denominado "visto prévio", ou seja, a imposição de entrega de um plano noticioso para o período eleitoral por parte da comunicação social.

Lusa, em Notícias ao Minuto

1 comentário:

Sensei disse...

O ESTADO DOMINADO POR UM GOVERNO E UMA FALSA MAIORIA CLARAMENTE FASCISTA. VÃO TENTAR CALAR TODA A OPOSIÇÃO AOS PARTIDOS DO ARCO GOVERNATIVO. NUNCA É DEMAIS LEMBRAR QUE A MAIORIA HOJE DO PPD/PSD/CDS-PP SÃO E APENAS SOMENTE 27% DA POPULAÇÃO PORTUGUESA, PORQUE 41.1% DA POPULAÇÃO ACHOU QUE ESTAVA TUDO MUITÍSSIMO BEM E DEIXOU QUE A PUXAR ESTA CARROÇA FICASSE UM PAR DE BURROS, MAIS BURROS QUE ISTO ERA IMPOSSÍVEL, MAS POR DEBAIXO DOS SEUS DISFARCES DE BURROS SÃO LOBOS VORAZES, QUE CONSEGUIRAM COM QUE 27% MANDEM E DECIDAM POR 73%, APENAS PORQUE 41,1% NÃO QUIS VOTAR.
5.554.002 PORTUGUESES VOTARAM EM 9.429.024 RECENSEADOS. APENAS 3.875.033 DA MAIS PURA E BRUTA IGNORÂNCIA QUE EXISTE NESTE PAÍS E DESTES 5.554.002, HOUVE 1.499.581 QUE É HOJE MAIORIA, POIS HÁ QUE CONSIDERAR OS NULOS E BRANCOS, QUE FORAM 179.388
O FASCISMO IMPERA HOJE EM PORTUGAL PORQUE OS PORTUGUESES OU SÃO DEMASIADO ESTÚPIDOS, PREGUIÇOSOS, OU NO SEU ÍNTIMO SÃO FASCISTAS, RACISTAS E DITATORIAIS. SERÁ QUE QUANDO EMIGRARAM DURANTE O ESTADO NOVO ERA ASSIM QUE FORAM RECEBIDOS NOS PAÍSES DE ACOLHIMENTO E AGORA ESTÃO A VINGAR-SE? ACHAM-SE SELF MADE MANS? OU NÃO SERÃO MAIS FILHOS DA PUTA QUE LIXARAM E BEM OS SEUS IRMÃOS PORTUGUESES E NASCEU AÍ O PORTUGUÊS RACISTA, FILHO DA PUTA, XENÓFOBO E PROFUNDAMENTE IGNORANTE COM QUE NOS DEPARAMOS DIA-A-DIA QUER NAS SUAS INTERVENÇÕES DE OPINIÃO PÚBLICA NAS TV'S MERCENÁRIAS DAS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS QUE DESGOVERNAM O PAÍS? CÃES QUE MORDEM OS SEUS IGUAIS? QUE VINHAM PARA PORTUGAL FAZER SHOW OFF COM VOITURES D'OCASION MAL PAGAS SÓ PARA MOSTRAR A BELA MERDA QUE NO FUNDO ERAM E SÃO. FILHOS E NETOS, QUE ESQUECERAM AS BATATAS RECUSADAS AOS PAIS E AVÓS A QUANDO DA SUA CHEGADA AOS BIDONVILLES DE PARIS? TERÃO DE QUE MORRER TODOS ESTES FILHOS DA PUTA, PARA QUE UM DIA TENHAMOS PORTUGUESES DE QUALIDADE, COMO OS QUE HOJE SAEM PARA FORA, MAS DESTA FEITA FORMADOS E DE INIGUALÁVEL CAPACIDADE, RECONHECIDOS POR TODOS OS GRANDES INDUSTRIAIS DESTE MUNDO. ACASO PENSAM QUE VOLTARÃO COM VOITURES DE MERDE PARA MOSTRAR A MERDA QUE ERAM PARA ONDE IAM OS ANTEPASSADOS DOS ANOS 60? NÃO!.... ESTES JAMAIS RETORNARÃO! PORQUE EM PORTUGAL, AS BESTAS DESCENDENTES DESSA GERAÇÃO DE BRONCOS DAS OBRAS DOS ANOS 60, JAMAIS SABERÃO CAGAR DENTRO DE UMA SANITA E PUXAR O AUTOCLISMO. CONTINUARÃO A VOTAR NOS SEUS IGUAIS, NA MERDA COM A QUAL SE IDENTIFICAM. POIS QUE SE AFOGUEM NO ESGOTO QUE ESCOLHEIS.

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