Por
178 votos contra 120, o parlamento grego aprovou o referendo de 5 de julho às
propostas dos credores, que Alexis Tsipras considerou um atentado à dignidade
do povo grego.
Para o primeiro-ministro, se o ’Não’ sair vencedor, isso não
significará a vontade da Grécia romper com a Europa ou o euro, mas sim “pôr fim
à extorsão e à coerção, práticas que se tornaram comuns na Europa”. E sobretudo
servirá para reforçar o poder negocial de Atenas, sublinhou.
Com
os votos do Syriza, Gregos Indepedentes e Aurora Dourada, e a oposição de Nova
Democracia, KKE, Potami e PASOK, o referendo às propostas dos credores foi
aprovado, após aceso e prolongado debate no parlamento da Grécia.
Num
discurso em que convocou os exemplos de Konrad Adenauer, Willy Brandt, Enrico
Berlinguer e Altiero Spinelli, por oposição aos dos atuais líderes das
instituições europeias, Alexis Tsipras disse que este sábado ficará marcado na
História “como o dia em que foi recusado o direito a um país soberano a decidir
democraticamente o seu futuro”. O primeiro-ministro grego diz que há quem
queira tomar decisões à margem das regras e regulamentos da União Europeia,
referindo-se à exclusão da Grécia de uma reunião de ministros das Finanças após
a reunião do Eurogrupo.
InfoGrécia
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