Maputo,
10 Jun (AIM) Moçambique é o
segundo país da Comunidade para o Desenvolvimento da Africa Austral (SADC) com
maior número de mulheres no parlamento, com aproximadamente 100 deputadas,
perdendo apenas para a Africa do Sul, segundo as estatísticas do Protocolo
Regional Sobre o Género em Acção.
Este número representa cerca de 38,2 por cento de mulheres no parlamento moçambicano. A África do Sul prevê estabelecer até o fim do presente ano uma paridade plena de género no maior órgão legislativo daquele país na ordem de 50 por cento de deputados para ambos os sexos.
A informação foi tornada pública, hoje, pela presidente dos assuntos sociais de género e tecnologias da Assembleia da República (AR), Conceita Surtino, durante a III cimeira nacional sobre o género, que decorre em Maputo.
Surtino afirmou que, desde o período pós-independência até esta parte, os órgãos legislativos do país tem impulsionado consideravelmente a igualdade de género no país, através da criação de leis que colocam o homem e a mulher em pé de igualdade.
Desde o pós-independência a presença da mulher foi tomada como sendo de extrema importância no sector legislativo nacional, em particular para a AR que, como sabemos, é o maior órgão legislativo do país, disse.
Segundo ela, a AR assegura a maior participação das mulheres no parlamento através do sistema de quotas, ou seja, por via de lugares reservados exclusivamente para as mulheres, o que tem assegurado notavelmente a participação política das mesmas.
Na ocasião, a Primeira vice-presidente do Fórum Mulher em Moçambique, Teresinha da Silva, que disse que a forma de pensar das mulheres difere da dos homens e, por esse motivo, os órgãos de decisão deveriam estabelecer uma paridade entre os dois géneros para garantir a dualidade de ideias.
As mulheres pensam diferente dos homens, por isso trazem ideias diferentes, daí a necessidade de igualar o poder de decisão em 50 por cento para ambos os sexos, afirmou Teresinha.
A mesma lamentou ainda o facto de as mulheres serem pouco mencionadas nos manifestos dos partidos políticos nacionais tendo afirmado que mesmo quando os manifestos afectam directamente e maioritariamente as mulheres, como é o caso da saúde, são pouco ou nunca citadas.
Em África, a Namíbia é o único país em que as mulheres assumem a maioria dos lugares nos órgãos legislativos e executivos, com cerca de 60 por cento.
Este número representa cerca de 38,2 por cento de mulheres no parlamento moçambicano. A África do Sul prevê estabelecer até o fim do presente ano uma paridade plena de género no maior órgão legislativo daquele país na ordem de 50 por cento de deputados para ambos os sexos.
A informação foi tornada pública, hoje, pela presidente dos assuntos sociais de género e tecnologias da Assembleia da República (AR), Conceita Surtino, durante a III cimeira nacional sobre o género, que decorre em Maputo.
Surtino afirmou que, desde o período pós-independência até esta parte, os órgãos legislativos do país tem impulsionado consideravelmente a igualdade de género no país, através da criação de leis que colocam o homem e a mulher em pé de igualdade.
Desde o pós-independência a presença da mulher foi tomada como sendo de extrema importância no sector legislativo nacional, em particular para a AR que, como sabemos, é o maior órgão legislativo do país, disse.
Segundo ela, a AR assegura a maior participação das mulheres no parlamento através do sistema de quotas, ou seja, por via de lugares reservados exclusivamente para as mulheres, o que tem assegurado notavelmente a participação política das mesmas.
Na ocasião, a Primeira vice-presidente do Fórum Mulher em Moçambique, Teresinha da Silva, que disse que a forma de pensar das mulheres difere da dos homens e, por esse motivo, os órgãos de decisão deveriam estabelecer uma paridade entre os dois géneros para garantir a dualidade de ideias.
As mulheres pensam diferente dos homens, por isso trazem ideias diferentes, daí a necessidade de igualar o poder de decisão em 50 por cento para ambos os sexos, afirmou Teresinha.
A mesma lamentou ainda o facto de as mulheres serem pouco mencionadas nos manifestos dos partidos políticos nacionais tendo afirmado que mesmo quando os manifestos afectam directamente e maioritariamente as mulheres, como é o caso da saúde, são pouco ou nunca citadas.
Em África, a Namíbia é o único país em que as mulheres assumem a maioria dos lugares nos órgãos legislativos e executivos, com cerca de 60 por cento.
(AIM) Jeremias Chemane/DT
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