Embaixada
moçambicana na África do Sul solicita autopsia independente no caso da morte do
moçambicano Justice Malati, numa esquadra de Joanesburgo. A família do
malogrado acredita que Malati foi espancado pela polícia
Alega-se
que Justice Malati, de 36 anos, foi detido no último domingo (31.05), acusado
de embriaguez em local público e por ter resistido a detenção.
O porta-voz da polícia da província de Gauteng, que abrange as cidades de Pretória e de Joanesburgo, Lungelo Dlamini, diz que a coorporação foi informada que Malati bateu com a cabeça na parede antes de dormir na noite de domingo.
Lungelo Dlamini diz que "a polícia em Daveyton está a investigar a morte de um cidadão moçambicano nas celas da esquadra da polícia nesta segunda-feira (01.06). O seu corpo foi descoberto quando um policial visitou a cela onde se encontrava detido." Por outro lado o o porta-voz garante que "a causa da sua morte é até agora desconhecida."
O porta-voz da polícia da província de Gauteng, que abrange as cidades de Pretória e de Joanesburgo, Lungelo Dlamini, diz que a coorporação foi informada que Malati bateu com a cabeça na parede antes de dormir na noite de domingo.
Lungelo Dlamini diz que "a polícia em Daveyton está a investigar a morte de um cidadão moçambicano nas celas da esquadra da polícia nesta segunda-feira (01.06). O seu corpo foi descoberto quando um policial visitou a cela onde se encontrava detido." Por outro lado o o porta-voz garante que "a causa da sua morte é até agora desconhecida."
Esta
versão é desmentida pela família do malogrado, defendendo que o corpo do finado
apresentava sinais de agressão, acreditando que esta teria sido a causa da sua
morte.
Investigação
paralela das autoridades moçambicanas
O Embaixador de Moçambique na África do Sul, Fernando Fazenda, reagiu a esta morte nos seguintes termos: "Não ouvimos absolutamente nada por parte da polícia. Obtivemos informações nos jornais e a confirmação da própria família de que há um moçambicano morto na mesma cela e esquadra onde aconteceu a tragédia de Macie."
Refira-se que um outro caso é movido contra nove agentes policiais desta esquadra, em conexão com a morte do taxista moçambicano Mido Macia., ocorrida em fevereiro de 2013.
O Embaixador de Moçambique na África do Sul, Fernando Fazenda, reagiu a esta morte nos seguintes termos: "Não ouvimos absolutamente nada por parte da polícia. Obtivemos informações nos jornais e a confirmação da própria família de que há um moçambicano morto na mesma cela e esquadra onde aconteceu a tragédia de Macie."
Refira-se que um outro caso é movido contra nove agentes policiais desta esquadra, em conexão com a morte do taxista moçambicano Mido Macia., ocorrida em fevereiro de 2013.
Um
vídeo mostra o taxista a ser detido, algemado de costas no carro da polícia e
em seguida arrastado na estrada de Daveyton. Este viria a sucumbir nas celas da
polícia e até aqui a justiça ainda não foi feita.
O
embaixador compara este caso com o de Justice Malati: "Houve alguma
autopsia feita ao finado. Curiosamente deteta as mesmas razões que foram
alegadas para a morte de Macie, uma espécie de asfixia, falta de
oxigénio."
De
acordo com Fernando Fazenda as autoridades moçambicanas já tomaram medidas:
"Por causa desta situação contacamos um advogado e pedimos uma outra
autopsia a uma entidade independente para chegarmos a verdade da
situação."
Os nove agentes da polícia implicados na morte de Mido Macia, vão comparecer novamente no tribunal em julho próximo.
Os nove agentes da polícia implicados na morte de Mido Macia, vão comparecer novamente no tribunal em julho próximo.
Milton
Maluleque (Joanesburgo) – Deutsche Welle
Sem comentários:
Enviar um comentário