domingo, 5 de julho de 2015

Kitsurf. FRANCISCO LUFINHA SAIU DE LISBOA E JÁ NAVEGA RUMO AO FUNCHAL




O português Francisco Lufinha iniciou hoje a sua 'aventura' de ligar Lisboa ao Funchal em kitesurf, uma travessia de quase 1.000 quilómetros e que deverá estar concluída na terça-feira.

O vento atrasou a partida de Lufinha, que, sob o olhar atento de vários apoiantes, demorou a conseguir fazer voar o seu kite, junto ao Cais das Colunas, em Lisboa.

Faltava pouco para as 16:30 quando o jovem português, já em cima da prancha, arrancou a alta velocidade pelo Tejo adentro, com a bandeira nacional presa ao pulso, uma cerimónia programada por Francisco Lufinha que quis assinalar a sua partida com a beleza da paisagem do Terreiro do Paço, passando pela Ponte 25 de Abril, a olhar para o Cristo-Rei, até ao Padrão dos Descobrimentos e Torre de Belém.

Acompanhado por vários barcos, curiosos e apoiantes, Francisco Lufinha ainda fez algumas manobras, levantou os braços em gesto de agradecimento e perdeu-se de vista já passava das 17:00.

Antes de iniciar a aventura, o português falou aos jornalistas e explicou que o seu maior receio é a ausência de vento e falhas no barco de apoio.

"A falta de vento será, sem dúvida, o maior problema, porque terei de ficar parado. Mas também se houver alguma falha no meu barco de apoio, que é pouco provável, mas pode acontecer", explicou.

Conhecido pelos desafios já realizados em 2013, quando fez a ligação do Porto a Lagos, e em 2014, quando ligou as Ilhas Selvagens ao Funchal, Francisco Lufinha, recordista mundial da maior viagem de kitesurf sem paragens, propõe-se agora a estender a meta.

A jornada, que deverá estar concluída em 40 ou 45 horas, está estudada ao pormenor e as falhas registadas em desafios anteriores já foram corrigidas.

"Vou comer com mais regularidade, barritas, morangos com amêndoas, 'wraps' de frango e salmão. Aproximo-me do barco de apoio e eles dão a comida diretamente à boca", contou.

Nem o escuro da noite assusta Lufinha que até prefere "a magia e a luz da lua refletida no mar" da navegação noturna.

Família e amigos reconhecem a missão arriscada de Francisco Lufinha e aconselham a "ter cuidado com o corpo", mas confiam no jovem.

A 'odisseia' de Francisco inclui uma distância de cerca de 1.000 quilómetros, cerca de 520 milhas náuticas, e será acompanhada por uma equipa de cinco pessoas em mar, na qual se inclui um médico, e duas pessoas em terra.

Lusa, em Notícias ao Minuto

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