José
Magalhães diz haver provas de que Paulo Portas fez "cedências" na
compra dos submarinos aos alemães
À
margem do lançamento de ‘Submarinos.PT’, José Magalhães concedeu uma entrevista
ao jornal Público, adiantando que o livro explica alguns dos aspetos
“essenciais” que não foram abordados na cobertura mediática do 'famoso'
processo.
O
deputado do PS começa por referir que o debate mediático sobre o caso dos
submarinos foi “orquestrado para afastar a atenção dos aspetos centrais para o
focar em aspetos periféricos”. E dá uma pista: “houve recuos e aceitação de
cláusulas extraordinárias, como aquela que obrigou o Estado a pagar 63 milhões
de euros por entre a assinatura e a entrada em vigor terem mediado vários
meses”.
O
socialista acaba por ir mais a fundo na questão e aponta a mira da responsabilidade
a Paulo Portas. “Há provas no processo dos vários atos através dos quais ele
[Portas] determinou que o Estado português fizesse cedências”.
“Na
minha experiência de contratação pública não me lembro de um contrato ser
assinado e depois alterado à socapa e não ser fiscalizado pelo Tribunal de
Contas com acesso a toda a documentação”, remata.
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