A
Presidência da República da Guiné-Bissau emitiu um comunicado em que pede aos
funcionários públicos guineenses que continuem a trabalhar, apesar da
destituição do Governo.
“A
Presidência da República exorta todos os funcionários públicos a se apresentarem
nos seus lugares de serviço, como habitualmente”, refere-se no comunicado que
está a ser divulgado desde domingo nos órgãos de comunicação social guineenses.
No
documento indica-se que “não obstante a queda do Governo, os trabalhos na
administração pública continuam a decorrer normalmente”.
O
ministro das Finanças cessante, Geraldo Martins, referiu na sexta-feira em
conferência de imprensa que a demissão do executivo pelo Presidente e o
ambiente que a antecedeu fazem com que o país esteja “parado, bloqueado” desde
“há duas semanas”.
A
situação está a ter um “impacto negativo” ao nível das receitas do Estado,
sublinhou.
O
Presidente da República demitiu na quarta-feira o Governo liderado por Domingos
Simões Pereira, apesar dos apelos lançados dentro e fora do país para que não o
fizesse.
O
Executivo estava em funções há um ano, depois de o PAIGC vencer as eleições com
maioria absoluta e de ter recebido duas moções de confiança aprovadas por
unanimidade no Parlamento – para além de ter o apoio da comunidade internacional.
Depois
da demissão, Vaz pediu ao PAIGC que indicasse um nome para primeiro-ministro e
o partido já anunciou que vai voltar a propor Domingos Simões Pereira.
O
Democrata (gb)
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