Dificuldades
nos mercados internacionais estão a ‘congelar’ aposta no mercado luso. Milhões
perdidos pelas empresas estão a ser cortados nos investimentos internacionais.
China
e Angola têm sido o ‘abono de família’ para a economia portuguesa ao longo dos
últimos anos. Uma vaga de aquisições deixou os grandes grupos económicos dos
dois países com uma influência decisiva em vários setores da economia
portuguesa, mas a situação pode estar prestes a mudar.
O
Jornal de Negócios falou com Carlos Monjardino, presidente da Fundação Oriente
e Paulo Varela, líder da Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola, que se
mostraram pessimistas em relação ao investimento no futuro próximo. Para Carlos
Monjardino, as empresas que já são detidas por chineses “deverão continuar o programa
que têm”, mas fala de uma “retração” da entrada em novas companhias.
Paulo
Varela concorda com a avaliação, garantindo que “os grandes investimentos, como
os da Sonangol, têm um caráter estratégico e são para manter”, mesmo com uma
redução da entrada de novo capital.
Os
cortes no investimento chinês e angolano em Portugal surgem devido à situação
difícil vivida em ambos os países, por motivos distintos. A queda progressiva
do petróleo está a comprometer a estabilidade angolana, enquanto na China, a atenção
está virada para os mercados financeiros.
A
queda da produção industrial provocou uma onda de pessimismo em Xangai, que
provocou esta semana uma ‘segunda-feira negra’, a pior sessão mundial desde a
queda do Lehman Brothers.
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