Rui Peralta, Luanda
Nós,
os filhos da “África imensa, negra e clara como as manhãs de amizade, desejosa
e forte como os passos da liberdade” (*) agradecemos, Camarada Neto, a Grandeza
do teu Ser, do teu exemplo e da tua obra;
Nós
os que aprendemos contigo a “criar com os olhos secos” (**) e que através
do teu exemplo sabemos que a este continente (mãe-grande da Humanidade toda) a
esta Nação e a este Povo é impossível renunciar;
Nós
que presenciamos a tua grandeza no Novo Mundo, cantada nos “saxofones e
clarinetes do Harlem” (***), nos Blues roucos da América Pobre, que
ouvimos o teu nome bailar nos lábios da Pátria Grande, do imenso sertão e das
profundas florestas amazónicas, que ouvimos o teu eco na Grande Muralha a
perpetuar-se pelo Oriente e que presenciamos o teu nome escrito nos capacetes
dos operários e nos tratores dos camponeses do Ocidente, todos eles
transportando através do teu nome a grandeza da Mãe África;
Nós,
Camarada Neto, estamos aqui! Seguindo o teu exemplo implantado no nosso Ser e
com a tua humanidade profunda gravada nas nossas mentes! Estamos aqui, como
Homens que são Poetas, intelectuais, operários, camponeses, soldados e
estudantes, como Homens que são guerrilheiros, combatentes e rebeldes
disciplinados, forjados no calor da luta e temperados pela chama do teu exemplo
de Filho do Povo, de Poeta da mais fina estirpe, de médico, de artesão
sofisticado da palavra escrita, de guerrilheiro, fundador e Presidente!
Muito
obrigado Camarada Neto pela firmeza, integridade e humildade que nos permite
servir o Povo, qualidades que aprendemos com a grandiosidade do teu exemplo e
das tuas palavras.
Por
Angola ecoa, de Cabinda ao Cunene, do Atlântico ao Leste, a voz em uníssono de
um só Povo e de uma só Nação expressando um profundo agradecimento.
Muito
Obrigado, Camarada Neto! Te cumpriremos!
(*) Sagrada
Esperança
(**)
Renúncia Impossível
(***)
Amanhecer
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