O
Presidente de São Tomé e Príncipe, Manuel Pinto da Costa, disse hoje que,
graças à cooperação externa no domínio militar, tem sido possível garantir o
reforço da segurança e da estabilidade no seu país.
"É
importante destacar que a cooperação bilateral e multilateral tem constituído
fator potenciador no reforço da segurança e da estabilidade do nosso
país", disse o chefe de Estado são-tomense, que falava por ocasião do Dia
das Forças Armadas.
Manuel
Pinto da Costa, que é também Comandante Supremo das Forças Armadas de São Tomé,
lembrou que, "como resultado da cooperação com os (...) parceiros de
desenvolvimento procedeu-se, nos últimos anos, à formação de quadros do
exército e da guarda costeira".
"Tivemos
apoios que garantiram a nossa participação nos fóruns internacionais de cariz
militar, na participação em exercícios militares conjuntos, em treino para
operações humanitárias e de apoio a paz e de assessorias técnicas",
acrescentou.
No
âmbito da celebração dos 40 anos das Forças Armadas são-tomenses, Pinto da
Costa presidiu à cerimónia de juramento de bandeira de 380 novos soldados.
"As
Forças Armadas constituem um dos pilares estruturantes do Estado e, como tal,
merecem dos oragos de soberania, no âmbito das respetivas competências, uma
especial atenção face aos novos desafios que se configuram no mundo de
hoje", defendeu o Presidente são-tomense, que voltou a colocar ênfase na
necessidade de reestruturação do exército.
"Todos
juntos, os políticos, sociedade civil organizada e as altas chefias militares,
temos de assumir o compromisso no sentido de fazer as reformas que forem
necessárias, com vista a adequar as nossas Forças Armadas aos novos desafios e
às perspetivas que se desenham", sublinhou.
O
Presidente de São Tomé e Príncipe defendeu, na ocasião, que o investimento nas
Forças Armadas seja direcionado para "áreas suscetíveis de conferir maior
visibilidade, flexibilidade e capacidade operacional" do exército, criando
condições para que sejam capazes de cumprir quaisquer missões, quer de cariz
essencialmente militar, do reforço da segurança interna, de caráter
humanitário, de apoio a paz ou outras ".
O
chefe de Estado sublinhou, por outro lado, ser necessário que haja "cada
vez mais entendimento entre as instituições e entre estas e os cidadãos".
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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