terça-feira, 20 de outubro de 2015

Portugal. Catarina Martins: "Indigitar Passos é uma perda de tempo" – disse a Cavaco



Bloco de Esquerda disse ao Presidente da República que existe uma "alternativa estável" de esquerda e garante que o acordo com o PS é memso para avançar.

"Estão criadas as condições para um governo que não tenha Passos Coelho nem Paulo Portas", afirmou Catarina Martins após o encontro com o Presidente da República.

A Coordenadora do Bloco de Esquerda garante que existe "uma alternativa estável" na Assembleia da República para a formação de um governo de esquerda, "cuja forma será conhecida logo que possível".

"Consideramos que indigitar Passos Coelho para formar governo é uma perda de tempo", disse Catarina Martins adiantando que as divergências com o PS "foram ultrapassadas".

A dirigente bloquista assegurou que, no que diz respeito ao Bloco de Esquerda, "não há possibilidade" de o acordo com o PS e o PCP voltar atrás.

"Assim que existir uma forma final, eu transmitirei", concluiu Catarina Martins.

TSF – foto Manuel Almeida / Lusa

"É absolutamente extraordinário ver Costa à procura da sua sobrevivência"

O líder centrista criticou António Costa e apresentou a posição do CDS na formação de Governo.

Paulo Portas fez uma curta declaração à saída da reunião com Cavaco Silva, ao contrário dos outros partidos, e esclareceu que a vontade do povo português deve ser cumprida, acusando António Costa de ser “um líder à procura da sobrevivência”.

“No entender do CDS, o povo português, livre e democraticamente, fez a sua escolha. A coligação Portugal à Frente venceu, o Partido Socialista perdeu. Politicamente, havia duas candidaturas a primeiro-ministro: a da coligação, com Pedro Passos Coelho que ficou em primeiro, e a do Partido Socialista que ficou atrás. Estes são os factos simples como o povo português sabe lê-los”, explicou o líder centrista.

Desta forma, o número dois da coligação que, em entrevista à TVI, garantiu estar disposto a dar o seu lugar no seio da coligação em prol da estabilidade do país, ressalva que a coligação procurou compromissos mínimos, médios ou máximos com o PS”, mas sem sucesso.

Apesar da falta de maioria absoluta, Paulo Portas crê que “o primeiro passo a seguir é a indigitação de Pedro Passos Coelho”. “É ele o líder do maior partido da coligação e foi ele o candidato da coligação a primeiro-ministro. Foi essa a escolha que o povo português fez e devemos estar à altura da escolha que os portugueses fizeram”, frisa o vice-primeiro-ministro.

Para além da opinião do CDS sobre a formação de Governo, o líder centrista acusou António Costa de estar a lutar pelo poder. “É absolutamente extraordinário ver um líder político à procura da sua sobrevivência, considerar o voto do povo um detalhe e considerar o Parlamento de Portugal uma formalidade”, criticou Portas.

Notícias ao Minuto

Sem comentários:

Mais lidas da semana