O
governo da Guiné Equatorial ordenou o encerramento das fronteiras terrestres
até 15 deste mês, durante o congresso do partido no poder para escolher os
candidatos às presidenciais de 2016, anunciou hoje o ministério da Segurança.
O
Partido Democrático da Guiné Equatorial (PDGE, no poder) vai realizar o
terceiro congresso na cidade de Bata, de 10 a 12 de novembro, de acordo com uma
declaração lida na rádio estatal.
O
presidente Obiang Nguema - no poder há 36 anos - ocupa a liderança do PDGE
desde a fundação, em 1986. No passado, Obiang foi o candidato presidencial do
partido para todos as eleições.
A
família presidencial está diretamente relacionada com o PDGE. O filho do
presidente, Teodorin, é o líder da juventude partidária e a
"primeira-dama" da organização feminina.
Teodorin
é também o vice-presidente da Guiné Equatorial e é considerado o sucessor do
pai no cargo.
Obiang
conquistou o poder, em 1979, com um golpe de Estado que derrubou o regime
ditatorial do tio Macias Nguema.
Organizações
de defesa dos direitos humanos criticam regularmente o regime repressivo de
Obiang e acusam o governo de corrupção e de reprimir violentamente opositores
políticos, organizações cívicas e os 'media'.
Em
2004, mercenários tentaram derrubar o regime, num golpe alegadamente financiado
por capitais britânicos. Mark Thatcher, filho da antiga primeira-ministra
britânica Margaret Thatcher, foi condenado e multado na África do Sul por
envolvimento na operação.
Em
julho de 2014, a Guiné Equatorial tornou-se membro da Comunidade de Países de
Língua Portuguesa (CPLP).
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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