segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O ESSENCIAL SOBRE OS ACONTECIMENTOS DE HOJE EM PARIS



O que se sabe até ao momento dos ataques em vários pontos da cidade de Paris, em França.

Foram identificados hoje mais dois dos bombistas suicidas autores dos ataques em Paris, na sexta-feira. Tratam-se de Ahmad Al Mohammad e e Samy Amimour, um francês de 28 anos, nascido na periferia parisiense, que a justiça antiterrorista já conhecia e era alvo de um mandado internacional de captura desde 2013. Amimour esteve envolvido no massacre de 89 pessoas na sala de espetáculos Bataclan, afirmou.

Há suspeitas de que Abdelhamid Abaaoud, um cidadão belga que estará na Síria, será o cérebro por detrás dos ataques. A informação não foi, no entanto, ainda confirmada oficialmente. Sabe-se queAbaaoud foi condenado a 20 anos de prisão, no início do ano, por ter sido considerado culpado de recrutar para o Estado Islâmico. Não estava presente no julgamento.

Durante a manhã desta segunda-feira, a polícia belga lançou uma operação de larga escala no subúrbio de Molenbeek, em Bruxelas. Chegou a avançar-se que Salah Abdeslam (irmão de Ibrahim Abdeslam, um dos bombistas que se mataram no Bataclan), e o homem mais procurado na França neste momento, por suspeitas de ligação aos atentados, havia sido detido. A informação foi desmentida, mais tarde, e Salah continua a monte.

O outro irmão Abdeslam, Mohammad, foi detido na Bélgica, mas hoje foi libertado sem qualquer acusação.

Sabe-se também que a polícia francesa chegou a interpelar, junto à fronteira com a Bélgica, Salah Abdeslam, que seguia num carro com dois outros homens. As autoridades deixaram-nos seguir porque nenhum dos nomes estava ainda na lista dos procurados.


O grupo de "hackers" Anonymouspublicou um vídeo nas redes sociais em que promete "a maior operação jamais realizada" contra os jiadistas do grupo Estado Islâmico, na sequência dos ataques de sexta-feira em Paris.

Hoje de manhã, a polícia francesa lançou uma série de raides em várias zonas da França, que resultaram em vários detidos.

Paralelamente, Hollande ordenou uma ofensiva militar na Síria, para atacar pontos nevrálgicos do Estado Islâmico em Raqqa.

Jornal de Notícias

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