O
que se sabe até ao momento dos ataques em vários pontos da cidade de Paris, em
França.
Foram
identificados hoje mais dois dos bombistas suicidas autores dos ataques em
Paris, na sexta-feira. Tratam-se de Ahmad Al Mohammad e e Samy Amimour, um francês de 28 anos, nascido na periferia parisiense,
que a justiça antiterrorista já conhecia e era alvo de um mandado internacional
de captura desde 2013. Amimour esteve envolvido no massacre de 89 pessoas na
sala de espetáculos Bataclan, afirmou.
Há
suspeitas de que Abdelhamid Abaaoud, um cidadão belga que estará na Síria, será
o cérebro por detrás dos ataques. A informação não foi, no entanto, ainda
confirmada oficialmente. Sabe-se queAbaaoud foi condenado a 20 anos de prisão,
no início do ano, por ter sido considerado culpado de recrutar para o Estado
Islâmico. Não estava presente no julgamento.
Durante a manhã desta segunda-feira, a polícia belga lançou uma
operação de larga escala no subúrbio de Molenbeek, em Bruxelas. Chegou
a avançar-se que Salah Abdeslam (irmão de Ibrahim Abdeslam, um dos bombistas
que se mataram no Bataclan), e o homem mais procurado na França neste momento,
por suspeitas de ligação aos atentados, havia sido detido. A informação foi
desmentida, mais tarde, e Salah continua a monte.
O
outro irmão Abdeslam, Mohammad, foi detido na Bélgica, mas hoje foi libertado
sem qualquer acusação.
Sabe-se
também que a polícia francesa chegou a interpelar, junto à fronteira com a
Bélgica, Salah Abdeslam, que seguia num carro com dois outros homens. As
autoridades deixaram-nos seguir porque nenhum dos nomes estava ainda na lista
dos procurados.
A
par de diversas manifestações de solidariedade em Paris e no resto do Mundo, continuam a emergir testemunhos de pessoas que sobreviveram aos
ataques. Mas as histórias mais trágicas, naturalmente, são as das vítimas que
pereceram às mãos dos fundamentalistas.
O
grupo de "hackers" Anonymouspublicou um vídeo nas redes sociais em que promete
"a maior operação jamais realizada" contra os jiadistas do grupo
Estado Islâmico, na sequência dos ataques de sexta-feira em Paris.
Hoje
de manhã, a polícia francesa lançou uma série de raides em várias zonas da França, que resultaram
em vários detidos.
Paralelamente,
Hollande ordenou uma ofensiva militar na Síria, para atacar pontos
nevrálgicos do Estado Islâmico em Raqqa.
Jornal
de Notícias
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