Dez
“Revús” escrevem carta dizendo que o “infiltrado” é uma vítima do regime.
Uma
carta assinada por dez dos activistas do julgamento 15+2 apela ao “perdão” de
Vladimiro de Piedade, alegado “espião” do governo angolano que terá denunciado
as reuniões dos jovens em Luanda.
No
texto, intitulado “por uma cultura de perdão”, os activistas começam por
reconhecer a existência de “manifestações de ódio e vingança” de vários
angolanos contra Vladimiro Piedade, e a seguir apelam ao perdão, “uma
atitude que já adoptamos por entendermos que o espião em causa é vítima, tal
como todos os oprimidos do regime”.
A
carta, enviada à redacção do Rede Angola, termina com um apelo
à denúncia de todos os colaboradores e agentes secretos do regime, pelas
famílias destes, como forma de protecção contra a “barbárie de que estes homens
são capazes”.
A
carta, com a data da última quinta-feira, é assinada pelos activistas Afonso
Matias “Mbanza Hamza”, Hitler Jessia Chiconda “Samussuku”, Nelson Dibango,
Luaty Beirão, Manuel Nito Alves, José Gomes Hata, Domingos da Cruz, Inocêncio
de Brito, Albano Evartisto Bingo-Bingo e Osvaldo Caholo.
Rede
Angola
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