Francisco
Júnior – Voz da América
Moçambique
criou esta semana um Grupo de Referência Nacional para prevenir e
combater eficazmente o tráfico de pessoas.
O
Grupo multidisciplinar, que será coordenado pela Procuradoria-Geral da
República, integra representantes de instituições estatais, organizações
não-governamentais e comunicação social.
Trata-se
de instituições que directa ou indirectamente intervêm na área do tráfico de
pessoas, no âmbito legal, protecção e reintegração das vítimas.
A
ideia da criação deste grupo é também defendida por uma magistrada brasileira.
Maria
Hilda Pinto, Sub-Procuradora-Geral Adjunta do Brasil, é de opinião que, se
Moçambique quiser prevenir e combater mais eficazmente o tráfico humano deve
não só ter uma equipa forte, mas apostar em campanhas de educação cívica
robustas.
Além
disso, aconselha Pinto, Moçambique deverá cooperar com outros países e
organizações internacionais que lutam contra esse tipo de crime.
Pinto
disse que do lado da instituição que representa, as portas estarão sempre
abertas para cooperar com Moçambique.
Recentemente,
Pinto foi uma das especialistas contratadas para formar os magistrados
judiciais e do Ministério Público da cidade e província de Maputo em matéria de
tráfico humano.
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