Hoje
tem sido dia de a comunicação social andar à roda do esboço de orçamento
enviado para a União Europeia. Que assim, que assado e que aqueloutro. Areia
para os olhos não falta.
O que realmente acontece é que os funcionários da UE e
representantes dos mercados, dos donos dos mercados, dos donos disto tudo na UE
e globalmente, assumem as suas performances de mastins do grande capital e têm
por tendência e efetiva ação lançar-se de bocarra escancarada aos estados que
pretendem retomar alguma justiça social e uns pós de humanismo para mitigar a
crise e austeridade que a UE e o FMI impuseram a ordenação dos senhores a quem
os funcionários na UE servem. O primeiro sintoma é quando os mastins uivam e rosnam. Ameaçam.
Qualquer
tentativa dos estados membros no sentido de corrigir as práticas de debulho que
há anos os salafrários da UE impuseram são imediatamente consideradas de
esquerda extermista, embora não o digam é o que pensam e sentem no pelo afagado
por mãozorra da alta finança. Apesar de pretenderem a contenção dos orçamentos no
que concerne ao mitigar dos excessos da austeridade que impuseram não vimos,
nunca se viu, que os tais mastins da UE ou até de certos governos de países
membros tomassem a iniciativa de reduzirem significativamente os seus vencimentos e mordomias,
correspondente a milhões de euros, se o fizessem. Mamam, abusam, e querem
continuar a semear a fome e a miséria aos povos europeus – a uns mais que a
outros. A UE é de facto uma união, uma união de mal-fazer. Quem sair da linha escuta
prontamente os uivos e o rosnar dos mastins (está a acontecer com Portugal) que não querem permitir que se retome a
soberania e uma vida minimamente decente, minimamente melhor.
Há que domesticar aquelas feras, fazer-lhes meterem o rabo entre as pernas. Massajá-los com um vara-pau por todo o lombo.
Há que domesticar aquelas feras, fazer-lhes meterem o rabo entre as pernas. Massajá-los com um vara-pau por todo o lombo.
Redação
PG / MM
Bruxelas
nega ter rejeitado Orçamento português
A
Comissão Europeia está a avaliar o esboço de projeto de Orçamento de Estado
português para 2016 entregue na passada sexta-feira e diz ser ainda
"demasiado cedo" para tomar uma posição, negando assim ter rejeitado
o documento.
"Estamos
agora a levar a cabo a nossa avaliação do esboço de plano orçamental. É
demasiado cedo para nos pronunciarmos sobre a substância do plano nesta
fase", indicou à Lusa uma porta-voz da Comissão.
Questionada
sobre uma carta alegamente enviada esta quarta-feira pela Comissão às
autoridades nacionais, a mesma porta-voz acrescentou apenas que o executivo
comunitário "está de facto em contacto com as autoridades
portugueses", no quadro do trabalho que está a conduzir para emitir o seu
parecer relativamente ao projeto de orçamento.
Vários
órgãos de comunicação social noticiam hoje que a Comissão Europeia não aceita o
projeto orçamental para 2016 apresentado pelo Governo português por ter sérias
reservas quanto aos pressupostos financeiros que constam no documento, posição
transmitida numa carta alegadamente enviada por Bruxelas a Lisboa.
Jornal
de Notícias
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União
Europeia com reservas sobre Orçamento
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