Thierry
Meyssan*
A
Rússia colocou a questão do futuro da Turquia enviando ao Conselho de Segurança
um relatório de serviço de Inteligência sobre as actividades do apoio deste
país aos jiadistas. O documento compreende uma dezena de revelações pondo em
causa as actuações do MIT (Serviço Secreto Turco-ndT). O problema é que cada
uma destas operações citadas liga-se a outras operações nas quais os mesmos
actores operaram junto com os Estados Unidos, ou seus aliados, contra a Rússia.
Estas informações juntam-se às já disponíveis sobre os laços pessoais do
Presidente Erdoğan com o banqueiro da Al-Qaida, e sobre a receptação pelo seu
filho do petróleo roubado pelo Daesh (E.I.).
ússia
remeteu aos membros do Conselho de Segurança da Onu um relatório de
Inteligência sobre as actividades da Turquia a favor dos jiadistas operando na
Síria [1].
Este documento fornece uma dezena de factos em que cada um, por si, viola uma
ou várias resoluções do Conselho.
Ao
fazê-lo, a Rússia coloca o Conselho perante as suas responsabilidades e, por extensão,
várias outras organizações inter-governamentais. Pelos princípios do Direito, o
Conselho devia exigir as provas correspondentes a estas asserções e convocar a
Turquia para dar explicações. No caso da culpabilidade da Turquia ser
estabelecida, deveria decidir as sanções a tomar segundo o capítulo VII da
Carta, quer dizer recorrendo à força. Pelo seu lado, a Organização do Tratado
do Atlântico-Norte e a Organização da Cooperação Islâmica deveriam excluir das
suas fileiras este Estado criminoso, enquanto a União Europeia deveria cessar
as negociações de adesão.
No
entanto, uma leitura atenta do relatório da Inteligência russa mostra que os
factos alegados são susceptíveis de abrir muito outros dossiês, e de pôr em
causa outras potências. De tal modo que é mais provável que não se discuta
publicamente este relatório, mas que se negociará à porta fechada o futuro da
Turquia.
O
caso Mahdi Al-Harati
Nascido
na Líbia, em 1973, Mahdi al-Harati emigrou para a Irlanda e aí construiu uma
família.
Em
Maio de 2010, ele estava a bordo do Mavi Marmara, o navio almirante da
«Flotilha da Liberdade», organizada pela ONG turca IHH para fornecer ajuda
humanitária a Gaza. Os barcos foram pirateados em alto mar pelo exército
israelita, provocando um escândalo internacional. Os passageiros foram raptados
pelo Tsahal, sequestrados em Israel, depois, finalmente libertados [2].
O Primeiro-ministro de então, Recep Tayyip Erdoğan, dirigiu-se a um hospital
para reconfortar os militantes feridos. O seu gabinete difunde uma fotografia
onde se vê um, de entre eles, a abraçá-lo como se fosse seu pai. Seria um
turco-irlandês, El Mehdi El Hamid El Hamdi, mas, na realidade era o
líbio-irlandês Mahdi al-Harati.
Em
julho de 2011, a sua casa em Rathkeale (Irlanda) é assaltada. A sua
companheira, Eftaima al-Najar, chama a polícia e diz que os ladrões se
apoderaram de ricas jóias egípcias e líbias e de 200 000 euros em notas de 500.
Contactado por telefone, Mahdi al-Harati confirma à polícia ter-se encontrado
com autoridades do Catar, da França e dos Estados Unidos e ter recebido esta
soma da CIA para ajudar ao derrube de Muammar al-Kaddafi [3].
Posteriormente, ele irá desmentir as suas primeiras declarações assim que a
Resistência líbia se apropriou do assunto [4].
Em
julho-agosto de 2011, ele comanda a Brigada Tripoli —da qual também era membro
o seu cunhado, Hosam al-Najjair—, uma unidade da Al-Qaida enquadrada por legionários
franceses, encarregue pela Otan de tomar o Hotel Rixos [5].
Oficialmente, o hotel é o centro da imprensa internacional, mas a Aliança foi
informada, pelo construtor turco do edifício. que ele inclui uma cave(porão-br)
arranjada, acessível a partir do exterior, onde se refugiam vários membros da
família Kaddafi e dirigentes da Jamahiriya. Durante vários dias, ele bate-se
junto com os franceses contra os soldados de Khamis Kaddafi [6]
Em
Setembro de 2011, a Otan nomeia-o adjunto de Abdelhakim Belhaj, o chefe
histórico da Al-Qaida tornado «governador militar de Tripoli» [7].
Ele demite-se a 11 de Outubro, pretensamente no seguimento a um diferendo com
Belhaj [8].
No
entanto em Novembro de 2011, ao lado de Abdel Hakim Belhadj, comanda um grupo
de 600 a 1.500 jiadistas da Al-Qaida na Líbia —anteriormente do Grupo Islâmico
Combatente na Líbia (GICL)— que são registados como refugiados e transportados
por mar para a Turquia sob a supervisão de Ian Martin, antigo secretário-geral
da Fabian Society e da Amnistia Internacional, tornado representante especial
de Ban Ki-moon.
Chegados
à Turquia, os jiadistas são transferidos de autocarro (ônibus-br), escoltados
pelo MIT (serviços secretos turcos), para a Síria. Eles instalam-se em Jabal
al-Zouia, onde criam, por conta da França, o Exército Sírio Livre (FSA).
Durante quase dois meses, Abdel Hakim Belhadj e Mahdi al-Harati recebem todos
os jornalistas ocidentais que passando pela Turquia tentam cobrir o
acontecimento, naquilo que eles transformam numa «aldeia Potemkin» [9].
O gabinete do Primeiro-ministro Erdoğan coloca-os em conexão com
contrabandistas que os transportam de moto a Jabal al-Zouia. Lá, eles vêem com
os seus próprios olhos milhares de pessoas manifestarem-se «contra a ditadura de
Bashar Assad e pela democracia». Conquistada, a imprensa ocidental conclui
tratar-se de uma revolução, até que um jornalista do jornal espanholABC, Daniel
Iriarte, constata que os manifestantes não são maioritariamente sírios e
reconhece os seus chefes líbios Abdel Hakim Belhadj e Mahdi al-Harati [10].
Pouco importa, o espectáculo da Brigada Falcões do Levante (Suqour al-Sham
Brigade) conseguiu o seu efeito. O mito de um ESL composto de «desertores do
Exército Árabe Sírio» nasceu e os jornalistas, que o alimentaram, nunca
reconhecerão ter sido enrolados.
Em
setembro de 2012, Mahdi al-Harati voltou à Líbia por razões médicas, não sem
antes ter formado, junto com o seu cunhado, um novo grupo de jiadistas, Liwa
al-Umma (a Brigada do Ummah) [11].
Em
Março de 2014, Mahdi al-Harati escolta um novo grupo de jiadistas líbios que
vêm para a Turquia por mar. Segundo o relatório da Inteligência russa, ele é
apoiado pelo número 2 do regime, Hakan Fidan, chefe do MIT (serviços secretos),
que acaba de retomar funções. Eles juntam-se ao Daesh (E.I.) pelo posto
fronteiriço de Barsai. Esta decisão surge na sequência da reunião organizada,
em Washington, pela conselheira de Segurança Nacional, Susan Rice, com os
chefes dos Serviços Secretos do Golfo e da Turquia, a fim de lhes confiar o
prosseguimento da guerra contra a Síria, pretensamente sem ter de usar a
Al-Qaida e o Daesh [12].
Em
Agosto de 2014, Mahdi al-Harati é «eleito» presidente da câmara(prefeito-br) de
Tripoli, com o apoio do Catar, do Sudão e da Turquia. Ele depende do governo de
Tripoli, dominado pela Irmandade Muçulmana, e rejeita o de Tobruk, apoiado pelo
Egipto e pelos Emirados Árabes Unidos.
A
transferência de combatentes do Daesh da Síria para o Iémene
O
relatório de Inteligência revela que os serviços secretos turcos organizaram a
transferência dos combatentes do Daesh da Síria para o Iémene. Eles teriam,
segundo o caso, sido transportados por avião ou por barco para Áden.
Esta
imputação havia já sido formulada, a 27 de Outubro de 2015, pelo porta-voz do
Exército Árabe Sírio, o general Ali Mayhub. Segundo ele, pelo menos 500
jiadistas do Daesh tinham sido auxiliados pelo MIT turco a dirigirem-se para o
Iémene. Tinham sido embarcados em dois aviões da Turkish Airlines, um da Catar
Airways e um dos Emirados. Chegados à Áden, os jiadistas foram divididos em
três grupos. O primeiro dirigiu-se para o estreito de Bab-el-Mandeb, o segundo
para Marib, e o terceiro foi enviado para a Arábia Saudita.
Esta
informação, que foi amplamente desenvolvida pelos média árabes pró-Sírios, foi
ignorada pela imprensa ocidental. Do lado iemenita, o general Sharaf Luqman,
porta-voz dos militares fiéis ao antigo presidente Saleh, confirmou a acusação
síria e acrescentou que os jiadistas tinham sido acolhidos no Iémene por
mercenários da Blackwater-Academi.
A
« aldeia tártara»
O
relatório de Inteligência russo evoca igualmente o caso da «aldeia Tártara», um
grupo étnico Tártaro, inicialmente baseado em Antalya, depois deslocado pelo
MIT mais para norte, para Eskisehir. Muito embora ele precise que é formado por
combatentes da Al-Qaida e que ajuda combatentes islamistas na Síria, não
explica porquê é que este grupo foi movido para mais longe da Síria, nem quais
são as suas actividades específicas.
Os
tártaros formam a segunda minoria russa e muito poucos são os que aderem à
ideologia jiadista dos Irmãos Muçulmanos ou do Hizb-ut-Tahrir.



Os
Turcomanos da Brigada Sultão Abdulhamid
Enquanto
a Turquia não levantou o dedo mínimo para socorrer os Turcomanos iraquianos,
massacrados pelo Daesh, ela, apoiou-se nos Turcomanos sírios contra a República
Árabe da Síria. Eles são organizados pelos «Lobos Cinzentos», um partido
político paramilitar turco, historicamente ligado aos serviços secretos da OTAN
na sua luta contra o comunismo (a «Gládio»). Foram eles, por exemplo, quem
organizou a tentativa de assassínio do Papa João Paulo II, em 1981 [14].
Os Lobos cinzentos estão presentes na Europa, nomeadamente no seio dos
sociais-democratas belgas e dos socialistas neerlandeses. Eles instalaram em
Frankfurt uma coordenação europeia. Na realidade, não são um partido em si
mesmo, antes, formam o ramo paramilitar do Partido de Ação Nacionalista (MHP
Milliyetçi Hareket Partisi).
As
Brigadas Turcomanas organizam com o MIT a pilhagem das fábricas de Alepo.
Peritos turcos desmantelam as máquinas-ferramentas que são expedidas e
remontadas na Turquia. Simultaneamente, eles, ocupam a zona fronteiriça da
Turquia onde o MIT instala e controla campos de treino de jiadistas.
Em
Novembro de 2015, é a estrela dos Turcomanos sírios, o turco Alparslan Çelik
—membro dos Lobos cinzentos e um dos comandantes da Brigada Sultão Abdoulhamid—
, quem dará a ordem para abater os dois pilotos do Sukoi-24, que acabava de ser
destruído pela aviação de caça Turca assistida por um avião-radar AWACS
Saudita. Um, de entre eles, acabará efectivamente executado.
Acontece
que, em 1995, os Lobos Cinzentos tinham organizado, com a empresa imobiliária
turco-americana Celebiler isaat (que financia as campanhas eleitorais de
Hillary Clinton), um vasto programa de recrutamento de 10.000 jiadistas para
irem combater na Tchechénia. Uma base de treino fora instalada na cidade
universitária de Top Kopa, em Istambul. Um dos filhos do general Djokhar
Dudaiev dirigia a transferência a partir da Turquia, via Azerbaijão, ao lado do
MIT.
O
relatório de Inteligência russo revela que o MIT constituiu a Brigada Sultão
Abdoulhamid —que agrupa as principais milícias turcomanas— e que treinou os
seus elementos na base de Bayır-Bucak, sob a direção de instrutores das forças
especiais de intervenção do Estado-Maior do Exército turco e de agentes do MIT.
Ele precisa que a Brigada Turcomana colabora com a Al-Qaida.
O
IHH e o İmkander
O
relatório de Inteligência russo revela o papel de três ONGs humanitárias turcas
no fornecimento de armas aos jiadistas, a IHH, a İmkander e a Oncu Nesil. A
Declaração Final do Grupo de Apoio Internacional à Síria (GSIS), reunido em
Munique, nos dias 11 e 12 de Fevereiro, parece validar esta acusação pois
estipula que, doravante, os Estados Unidos e a Rússia velarão para que os
comboios humanitários na Síria só transportem materiais humanitários. Até
então, o governo de Damasco e a imprensa não paravam de acusar estas ONGs de
apoio aos jiadistas, mas, ninguém os escutava. Em Setembro de 2012, um
cargueiro fretado pela IHH transportou armas para a Síria por conta dos Irmãos
Muçulmanos [15].
Das
organizações citadas eu apenas conhecia as duas primeiras.
A
IHH é uma associação fundada e animada pelo Partido da Prosperidade turco (o
“Refah”) de Necmettin Erbakan, mas sem vínculo estatutário ou orgânico com ele.
Foi primeiro registada na Alemanha, em Freiburg-Im-Breisgau, em 1992, sob o
nome Internacional Humanitäre Hilfe (HHI), em seguida na Turquia, em Istambul,
em 1995, sob o nome İnsani Yardım Vakfı. Sendo o seu novo acrónimo IYV e não
IHH, ela fez preceder o seu nome por Insan Hak ve Hürriyetleri, ou seja, em
turco «Direitos do homem e liberdades». Sob o disfarce de ajuda humanitária aos
muçulmanos da Bósnia e do Afeganistão, ela fornecia-os em armas, o que se
inscrevia na estratégia da Otan. Depois disso, ela apoiou militarmente o
Emirado islâmico da Ichquéria (Tchechénia) [16].
Em 2006, ela, organizou na mesquita de Fatih, em Istambul, grandes exéquias
fúnebres sem corpo, mas, com dezenas de milhar de militantes, pelo jiadista
tchecheno Shamil Bassayev, que acabava de ser morto pelas Forças russas após o
massacre que tinha comanditado na escola de Beslan [17].
A
IHH ganhou renome mundial ao organizar, com o AKP (sucessor do Refah), a
«Flotilha da Liberdade», que devia levar ajuda humanitária a Gaza quebrando o
bloqueio israelita, novamente com o aval da Casa Branca que procurava humilhar
o Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Entre os passageiros da flotilha estava
o já referido Mahdi al-Harati. O relatório da Comissão das Nações Unidas,
presidida por Geoffrey Palmer, atesta que, contrariamente às alegações, a
flotilha não transportava nenhuma carga humanitária. O que leva à concluir que
a IHH sabia que ela jamais chegaria a Gaza, e coloca, pois, a questão dos
objectivos reais desta expedição.
A
2 de Janeiro de 2014, a polícia turca —que acaba de interpelar os filhos de
três ministros, e o director de um grande banco, por branqueamento de dinheiro—
intercepta um camião(caminhão-br) de armas da IHH destinado aos jiadistas
sírios [18].
Em seguida ela revista a sede da IHH. Interpela, nos seus escritórios, Halis
B., suspeito de ser o líder da Al-Qaida na Turquia, e İbrahim S,
comandante-adjunto da organização para o Próximo-Oriente. [19].
O governo consegue despedir os polícias e ordena a libertação dos suspeitos.
A
İmkander(em turco Irmandade, por referência à Irmandade Muçulmana) é uma outra
associação «humanitária», fundada em 2009, em Istambul. Ela especializou-se na
ajuda aos Tchechenos e na defesa dos jiadistas do Cáucaso. Assim, organizou uma
campanha mediática na Turquia quando o representante de Doku Umarov (o
auto-proclamado «emir do Cáucaso»), Berg-Khazh Musaev (dito Emir Khamzat), foi
assassinado em Istambul. À época, o FSB considerava-se em guerra contra os
Estados que apoiavam militarmente os jiadistas e não hesitava em liquidá-los
nesses países (como Zelimkhan Yandarbiyev no Catar, e Umar Israilov na
Áustria). A İmkander organizou grande exéquias fúnebres na mesquita de Fatih,
em Istambul.
A
12 e 13 de Maio de 2012, com o apoio do município(prefeitura-br) de Istambul, a
İmkander organizou um congresso internacional ---na tradição dos congressos da CIA
durante a Guerra Fria--- para apoiar os independentistas do Cáucaso. No fim do
evento, foi criado de forma permanente o Congresso dos Povos do Cáucaso,
reconhecendo como autoridade única o Emirado do Cáucaso de Doku Umarov. Os
delegados acusaram o Império Russo, a União Soviética e a Federação Russa de
ter praticado e continuar a praticar o genocídio dos Caucasianos. Num vídeo, o
Emir Doku Umarov apelou a todos os povos do Cáucaso para se juntarem à Jiade. A
Rússia reagiu vivamente [20].
Em
2013, a Rússia exigiu ao Comité pelas sanções 1267/1989, do Conselho de
Segurança colocar a İmkander na lista de organizações ligadas à Al-Qaida. O
Reino Unido, a França e o Luxemburgo opuseram-se a isso [21].
Com efeito, se a İmkander reivindica apoiar politicamente a Al-Qaida no
Cáucaso, a Rússia não traz provas consideradas suficientes pelos Ocidentais de
uma participação em operações militares.
Que
fazer do relatório da Inteligência russa ?
É
pouco provável que o Conselho de Segurança considere o relatório de
Inteligência russo. A questão do papel dos serviços secretos é geralmente
tratada em segredo. De qualquer forma, os EUA terão de esclarecer o que
pretendem fazer do seu aliado turco, que se deixou apanhar violando as
resoluções do Conselho.
Estas
informações somam-se às já disponíveis sobre os laços pessoais do Presidente
Recep Tayyip Erdoğan com Yasin al-Qadi, o banqueiro da Al-Qaida [22],
e sobre o papel do seu filho, Bilal, no comércio do petróleo roubado pelo
Daesh [23].
Não
se duvide, as bravatas turcas, anunciando uma possível invasão militar na
Síria, não são mais que um meio de criar diversão. Seja com fôr, se uma guerra
viesse a irromper entre a Turquia e a Rússia este relatório de inteligência
seria suficiente para privar Ancara do apoio da Aliança Atlântica (artigo 5 da
Carta Otan).
Thierry Meyssan* - Voltaire.net
- Tradução Alva
Notas:
[1]
“Relatório da
inteligência russa sobre a atual assistência da Turquia ao Daesh”, Tradução
Marisa Choguill, Rede Voltaire, 19 de Fevereiro de 2016.
[2]
« Flottille de la
liberté : le détail que Netanyahu ignorait », par Thierry Meyssan, Réseau
Voltaire, 6 juin 2010.
[3]
“Tinker
raiders, Soldier, Spy”, Sunday World, November 7, 2011.
[4]
“Dublin
man denies receiving funds from US to assist overthrow of Gadafy”, Mary
Fitzgerald, Irish Times, November 22, 2011.
[5]
“Irish
Libyans join rebels trying to oust Gadafy”, Paulo Nunes Dos Santos, Irish
Times, August 13, 2011.
[6]
Segundo a sua ordem de missão, que havia sido determinada aquando de uma
reunião secreta da Aliança, em Nápoles, na qual participava Alain Juppé, Mahdi
Al-Harati devia aproveitar a confusão no Rixos para me eliminar.
[7]
«Comment les hommes
d’Al-Qaida sont arrivés au pouvoir en Libye», par Thierry Meyssan, Réseau Voltaire,
6 septembre 2011.
[8]
“Libyan-Irish
commander resigns as deputy head of Tripoli military council”, Mary
Fitzgerald, Irish Times, October 11, 2011.
[9]
No XVIIIº século, o ministro russo Grigori Potemkine mandou erigir luxuosas
fachadas, em cartão-machê, afim de mascarar a pobreza das aldeias aquando da
visita da imperatriz Catherine II à Crimeia. Desde aí, a expressão «aldeia
Potemkine» designa a criação de um lugar fictício para fins de propaganda.
[10]
«Islamistas libios se
desplazan a Siria para «ayudar» a la revolución», por Daniel Iriarte, ABC (España)
, Red Voltaire , 19 de diciembre de 2011.
[11]
“Irish
Syrian fighters pass on lessons of revolution”, Mary Fitzgerald,Irish Times,
August 1, 2012.
[12]
“Spymasters
gather to discuss Syria”, David Ignatius, Washington Post, February
19, 2014.
[13]
« L’Ukraine et la
Turquie créent une Brigade internationale islamique contre la Russie »,
par Thierry Meyssan, Réseau Voltaire, 12 août 2015.
[14]
Tratava-se de forçar a Santa Sé a abandonar a Ostpolitk que o cardeal
secretário de Estado Agostino Casaroli prosseguia na mesma óptica que Willy
Brandt.
[15]
“Brotherhood
‘buying influence with arms’”, Sheera Frenkel, The Times, September
14, 2012.
[16]
«The
role of Islamic charities in international terrorist recruitment and financing»,
Evan F. Kohlmann, Danish Institute for International Studies, 2006.
[17]
“Turkey
pays homage to Basayev”, IHH, July 14, 2006.
[18]
« La police turque
saisit une cargaison d’armes destinées à la Syrie »,Réseau Voltaire, 2
janvier 2014.
[19]
« La Justice
turque accuse l’IHH de liens avec Al-Qaïda », Réseau Voltaire, 15
janvier 2014.
[20]
«De
"la Conférence Internationale sur le Caucase" à Istanbul», in «Le
briefing d’A.K. Loukachevitch, porte-parole du Ministère des Affaires
étrangères de la Russie, le 18 mai 2012».
[21]
“Commentaire
du Département de l’Information et de la Presse du Ministère des Affaires
étrangères de la Russie sur une demande russe adressée au Comité des sanctions
du Conseil de sécurité de l’ONU contre Al-Qaïda”, Ministère des Affaires
étrangères de la Fédération de Russie, 12 septembre 2013.
[22]
“Erdogan reunia-se em
segredo com o banqueiro da al-Qaeda”; “Al-Qaida, eterna reserva
da Otan”, Thierry Meyssan, Tradução Alva, Al-Watan(Síria) , Rede
Voltaire, 6 de Janeiro de 2014.
[23]
“O papel da família
Erdoğan no seio do Daesh”, Tradução Alva, Rede Voltaire, 3 de Agosto
de 2015; « La
Russie expose les preuves du trafic de pétrole de Daesh via la Turquie »,
par Valentin Vasilescu, Traduction Avic,Réseau Voltaire, 3 décembre 2015.
*Intelectual
francês, presidente-fundador da Rede Voltaire e da conferência Axis for Peace.
As suas análises sobre política externa publicam-se na imprensa árabe,
latino-americana e russa. Última obra em francês: L’Effroyable
imposture: Tome 2, Manipulations et désinformations (ed. JP Bertrand,
2007). Última obra publicada em Castelhano (espanhol): La gran impostura II. Manipulación y
desinformación en los medios de comunicación(Monte Ávila Editores, 2008).
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