terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Portugal. GOVERNO DE PASSOS MENTIU, NÃO HOUVE CORTES NAS “GORDURAS” DO ESTADO



O resgate da troika não visou as chamadas “gorduras” do Estado, nem visou cobrar mais impostos aos mais ricos, nem visou acabar com as mordomias de políticos e seus comparsas nas chamadas empresas públicas, nem visou… O que visou foi baixar ordenados dos trabalhadores no privado e no Estado, cortar nas reformas, nos subsídios de desemprego, nas prestações sociais na generalidade, aumentar transportes e afins, aumentar impostos que sobrecarregaram os portugueses de modo insuportável e aumentar despesa com salários dos boys e das girls do PSD/CDS. Tudo em nome de entregar de mão-beijada milhares de milhões de euros aos bancos. Muito desta carnificina promovida pela troika e executada e apoiada pelos seus servidores Passos Coelho, Paulo Portas, Cavaco e Associados tem ainda muita história para revelar. Hugo Neutel, na TSF, é o que vem fazendo. Esperamos por mais. Esperamos pelas clarividências dos iluminados que nos mostrem as verdades que foram e são as mentiras de uns tais salafrários que em oportunidade exata Vasco Lourenço epitetou de Bando de Mentirosos, com Passos e Portas à cabeça do bando. Segue-se o trabalho simples e sucinto de Hugo Neutel. Para compreendermos melhor como Portugal e os portugueses têm sido intrujados por uma estirpe de servidores cuja pátria é o Cifrão. São eles os executantes da devassa aos povos. Calhou também a Portugal. Grande Golpe Global, principalmente incluindo a UE.

Redação PG / MM

"Gorduras" do Estado sem cortes durante o resgate da troika

O gasto em consumos intermédios manteve-se praticamente inalterado ao longo do resgate da troika. Gorduras do Estado eram 40% inferiores em 2001.

As "gorduras" do Estado - uma arma de arremesso político desde 2001 - custavam ao Estado tanto no final de 2014 como em 2011, ano do pedido de resgate à troika. Nessa altura, a República gastava 10,64 mil milhões de euros em consumo intermédio, um valor equivalente a 6,04 % do PIB. No final do programa de ajustamento, esse custo cifrava-se em 10,08 mil milhões, ou seja, 5,98% do Produto Interno Bruto.

A diferença, quase residual, espelha a dificuldade dos vários governos em cortar nos gastos em bens e serviços do Estado que não têm um reflexo direto na relação com os cidadãos: o economato e os serviços prestados por organismos do Estado uns aos outros são apenas dois dos exemplos.

Esta despesa, que desde 2009 ronda os 10 mil milhões de euros anuais, já foi muito mais modesta, tanto em termos absolutos como em percentagem do PIB: em 2001, era de 6,2 mil milhões, o equivalente a 3,7% do PIB.

Despesa com salários caiu, mas está acima de 2001

Os funcionários públicos, um dos segmentos da população mais atingidos pelas medidas do resgate, continuam a representar, juntamente com as pensões, a maior despesa do Estado. O congelamento do número de trabalhadores do Estado durante o resgate colocou um travão nesse custo, que no final de 2014 era de 20,5 mil milhões de euros (12,2% do PIB), depois de ter atingido um pico de 14% do PIB em 2009 (ano em que os cofres do Estado gastaram 24,6 mil milhões de euros, ou 14% do PIB, a pagar salários).

A redução deixa, ainda assim, esta rubrica num nível de despesa superior ao que tinha em 2001. Nesse ano, os gastos com os salários dos trabalhadores do Estado atingia 18,8 mil milhões de euros, um valor equivalente a 11,1% do PIB.

Em 2015, e pela primeira vez desde o início do resgate da troika, o número de funcionários públicos cresceu: números oficiais mostram que no final do ano passado, os organismos do Estado empregavam quase 660 mil pessoas (ainda assim, menos 69 mil do que em 2011).

Hugo Neutel - TSF

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