O
resgate da troika não visou as chamadas “gorduras” do Estado, nem visou cobrar
mais impostos aos mais ricos, nem visou acabar com as mordomias de políticos e
seus comparsas nas chamadas empresas públicas, nem visou… O que visou foi
baixar ordenados dos trabalhadores no privado e no Estado, cortar nas reformas,
nos subsídios de desemprego, nas prestações sociais na generalidade, aumentar
transportes e afins, aumentar impostos que sobrecarregaram os portugueses de
modo insuportável e aumentar despesa com salários dos boys e das girls do
PSD/CDS. Tudo em nome de entregar de mão-beijada milhares de milhões de euros
aos bancos. Muito desta carnificina promovida pela troika e executada e apoiada
pelos seus servidores Passos Coelho, Paulo Portas, Cavaco e Associados tem
ainda muita história para revelar. Hugo Neutel, na TSF, é o que vem fazendo.
Esperamos por mais. Esperamos pelas clarividências dos iluminados que nos
mostrem as verdades que foram e são as mentiras de uns tais salafrários que em
oportunidade exata Vasco Lourenço epitetou de Bando de Mentirosos, com Passos e
Portas à cabeça do bando. Segue-se o trabalho simples e sucinto de Hugo Neutel.
Para compreendermos melhor como Portugal e os portugueses têm sido intrujados
por uma estirpe de servidores cuja pátria é o Cifrão. São eles os executantes
da devassa aos povos. Calhou também a Portugal. Grande Golpe Global, principalmente incluindo a UE.
Redação
PG / MM
"Gorduras"
do Estado sem cortes durante o resgate da troika
O
gasto em consumos intermédios manteve-se praticamente inalterado ao longo do
resgate da troika. Gorduras do Estado eram 40% inferiores em 2001.
As
"gorduras" do Estado - uma arma de arremesso político desde 2001 -
custavam ao Estado tanto no final de 2014 como em 2011, ano do pedido de
resgate à troika. Nessa altura, a República gastava 10,64 mil milhões de euros
em consumo intermédio, um valor equivalente a 6,04 % do PIB. No final do
programa de ajustamento, esse custo cifrava-se em 10,08 mil milhões, ou seja,
5,98% do Produto Interno Bruto.
A
diferença, quase residual, espelha a dificuldade dos vários governos em cortar
nos gastos em bens e serviços do Estado que não têm um reflexo direto na
relação com os cidadãos: o economato e os serviços prestados por organismos do
Estado uns aos outros são apenas dois dos exemplos.
Esta
despesa, que desde 2009 ronda os 10 mil milhões de euros anuais, já foi muito
mais modesta, tanto em termos absolutos como em percentagem do PIB: em 2001,
era de 6,2 mil milhões, o equivalente a 3,7% do PIB.
Despesa
com salários caiu, mas está acima de 2001

A
redução deixa, ainda assim, esta rubrica num nível de despesa superior ao que
tinha em 2001. Nesse ano, os gastos com os salários dos trabalhadores do Estado
atingia 18,8 mil milhões de euros, um valor equivalente a 11,1% do PIB.
Em
2015, e pela primeira vez desde o início do resgate da troika, o número de
funcionários públicos cresceu: números oficiais mostram que no final do ano
passado, os organismos do Estado empregavam quase 660 mil pessoas (ainda assim,
menos 69 mil do que em 2011).
Hugo
Neutel - TSF
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