Os
EUA estão divididos. De um lado estão os que querem preservar o Império
mesmo à custa do seu país – são os neocons. Do outro lado estão os querem
salvar os EUA ainda que seja à custa da perda da sua hegemonia imperial.
A representante dos primeiros é a sanguinária e corrupta Hillary Clinton,
responsáveis por incontáveis mortes de civis no Iraque, na Líbia, na Somália,
no Iémen e na antiga Jugoslávia (em 1999 apoiou o seu marido na guerra de
agressão da NATO). Ela é a mulher que, tal como uma ave carniceira, deu
uma gargalhada ao saber do assassinato de Kadafi ("Viemos, vimos e
matámos", berrou ela). A sua eventual vitória significará uma alta
probabilidade de guerra nuclear.
O outro candidato, Trump, é o que aceita o retorno a um mundo multipolar a fim de salvar da derrocada o seu próprio país – uma derrocada económica, financeira, monetária, política e moral. Apesar da sua vulgaridade, grosseria e algumas ideias tolas ele é certamente o candidato que dá mais garantias à paz mundial e à maioria do povo estado-unidense. Se estas eleições não forem mais roubadas do que de costume Trump poderá vencer.
Ter ou não um planeta coberto de cinzas radioactivas depende dos resultados de 8 de Novembro.
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