António Costa e governo estão a descair por uma tábua ensebada que em certos setores toma caminhos avessos aos
interesses reais dos portugueses
Mário
Motta, Lisboa
A
PT, a MEO, a Altice, a cambada de mercenários que a possuí e que invadiu
Portugal adquirindo a Portugal Telecom, usa práticas terroristas radicais do capitalismo selvagem. Existem terrorismos de várias espécies mas o que é protagonizado
pelos sujeitos da Altice é notícia quase todos os dias por via dos seus actos
contra os trabalhadores, contra os clientes, contra as leis portuguesas.
Perante
este cenário escabroso o governo de Portugal acomoda-se num “deixa andar” intolerável,
proporcionando toda a liberdade aos terroristas que põe e dispõem na PT, na
MEO, na Altice e sabemos lá em que mais empresas que quase do nada passaram
para sua propriedade. Pelo demonstrado parece que podemos dizer que quem manda
em Portugal, nas empresas que adquiriu, é a Altice, mesmo que isso infrinja
regras, infrinja leis, infrinja princípios das relações entre empresariado e
trabalhadores e entre as suas empresas e os clientes.
Hoje
foi dia de os sindicalistas/trabalhadores da PT/MEO se juntarem no local onde
decorre habitualmente o Conselho de Ministros, queriam falar com o PM António
Costa. Costa não os recebeu. A notícia corre em baixo.
António
Costa não os recebeu. António Costa e o seu governo nada fazem para estancar os
atos terroristas dos “todos-poderosos” da Altice. António Costa aparenta
estar-se nas tintas. Se assim não fosse decerto que nos aperceberíamos de alguma
reação para contrariar o descalabro que está a ocorrer na PT/MEO e que visa o
desemprego de muitas centenas de trabalhadores.
Poderá
dizer-se que as leis permitem que os senhores e donos da PT/MEO façam o que estão
a fazer… Será o mesmo que dizer que a lei reconhece o direito da prática de
atos terroristas que são laboral e socialmente evidentes. Significa também que
o legislador produziu leis a favor do terrorismo laboral e social. Significa
ainda que o legislador são os deputados que aprovam essas leis e que são eles
que estão de alma e coração com esses tais terroristas. Quer dizer que os
portugueses votam nas Legislativas para terem representantes seus na Assembleia da
República que não os defendem, nem aos seus direitos, liberdades e garantias, e
em vez disso produzem leis que legalizam o terrorismo a que estamos a assistir.
Neste caso protagonizado pelos “aiatolas” da Altice.
Relativamente
a outras ilegalidades, no caso concreto com clientes MEO, constante na notícia recente
que também corre em baixo, podemos dizer que é um “ver se te avias”, é ver quem
rouba e vigariza mais os clientes das telecomunicações, sendo que impera a
impunidade ou umas multas de brincadeira, irrisórias, que permitem sempre a
reincidência e o lucro óbvio e facilitado.
Toda
esta reposição de decência e justiça que obriga a rever a legislação (não só
neste setor) cabe aos deputados, cabe aos governos de Portugal… Quando o farão?
Para quando, senhores governantes, senhores deputados, senhores que esbulham os
portugueses e dão as mãos fraternalmente a terroristas do jaez dos da Altice e
outros que seria fastidioso aqui citar, do passado e do presente?
Senhor
António Costa, o seu governo está a descair por uma tábua ensebada que toma
caminhos avessos aos interesses reais dos portugueses, dos que mais trabalham,
dos que mais trabalharam e estão no fim da vida, dos mais carenciados, dos que
começam a ficar muito desiludidos com as suas práticas, com a sua governação
sempre que as evidências exigem que tome decisões e medidas a sério e não de “meias-tintas”.
Basta de canibaltices! (MM)
Trabalhadores
da PT/Meo prometem mais "luta" após "nega" do
primeiro-ministro
Perto
de 40 trabalhadores e sindicalistas da PT/Meo protestaram junto ao Conselho de
Ministros, em Lisboa, contra a transferência compulsiva para outras empresas e
prometeram mais "luta", após o primeiro-ministro não os ter recebido.
"[António
Costa] entendeu que não tinha condições para interromper o Conselho de
Ministros para vir falar com os representantes dos trabalhadores. Lamentamos. A
PT, pela dimensão, merecia essa atenção. A luta continua, daqui a uma semana cá
estaremos", disse o coordenador da comissão de trabalhadores PT/Meo,
Francisco Gonçalves.
Uma
comitiva das Estruturas de Representação Coletiva dos Trabalhadores (ERCT) da
PT/Meo, que junta comissão de trabalhadores e uma dezena de sindicatos,
entregou na secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros um
documento sobre a situação da operadora de telecomunicações, alertando também
para cerca de 1.400 rescisões contratuais em dois anos.
O
mesmo dirigente reiterou o apelo para a intervenção do Governo socialista e da
Assembleia da República para solucionar o problema e afirmou que, se não houver
boas notícias em setembro, uma vez que agora se está em pleno período de
férias, as formas de ação vão endurecer, admitindo todas as hipóteses,
incluindo nova greve e manifestação.
Mais
de 2.000 funcionários e ativistas da operadora de telecomunicações adquirida
pela multinacional francesa Altice marcharam, em dia de greve, há menos de um
mês (21 de julho), entre a sede da PT, nas Picoas, e a residência oficial do
chefe de Governo, em São Bento, mas foram apenas recebidos por um assessor de
António Costa para os assuntos financeiros.
Além
dos cerca de 300 trabalhadores que ficaram sem funções, está em causa a mudança
de mais de 150 funcionários para empresas do grupo da multinacional de
comunicações e conteúdos francês, que detém a PT Portugal, como a Tnord, a
Sudtel ou a Winprovit e ainda para a parceira Visabeira, recorrendo à figura de
transmissão de estabelecimento.
O
executivo socialista tem defendido a intervenção da Autoridade para as
Condições do Trabalho (ACT) para averiguar da legalidade da situação, mas
aquela entidade, segundo representantes sindicais que com ela se reuniram na
quarta-feira, terá reconhecido constrangimentos para atuar em concreto sem que
a legislação seja alterada.
Uma
reunião entre representantes dos funcionários da PT e a nova presidente
executiva (CEO), Cláudia Goya, está agendada para 06 de setembro, a fim de
abordarem a estratégia para a empresa e seus trabalhadores.
A
Altice, que comprou há dois anos a PT Portugal por cerca de sete mil milhões de
euros, anunciou em 14 de julho que chegou a acordo com a Prisa para a compra,
por 440 milhões de euros, da Media Capital, que detém a TVI, mas o negócio
aguarda ainda pareceres da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC)
e da Autoridade da Concorrência (AdC). - Jornal
de Notícias | Foto Tiago Petinga/Lusa
A
Deco considera ilegal a campanha que a Meo está a fazer, na qual oferece
Internet aos clientes em agosto, mas obriga a pagar após essa data se não
rescindirem, e já denunciou o caso ao regulador.
Segundo
disse à Lusa Ana Sofia Ferreira, da associação de defesa do consumidor, nos
últimos dias a Deco tem recebido dezenas de contactos e queixas a propósito da
mensagem telefónica (SMS) que a Meo tem enviado a clientes na qual anuncia que
atribui dois Gigabytes (2GB) adicionais de internet até 31 de agosto e que após
essa data os clientes podem manter esse "plafon" de internet extra
por 3,98 euros por mês, sem fidelização.
Já
no fim da SMS, a Meo diz que, se o cliente "preferir não beneficiar destas
vantagens" deve ligar "grátis [para o número] 800200023".
Segundo
a responsável da Deco, é aqui que está o problema: "Não são os clientes
que têm de cancelar um serviço não solicitado", afirmou.
Ana
Sofia Ferreira explicou que a lei proíbe "claramente" às operadoras a
cobrança de qualquer serviço não solicitado e que a ausência de resposta do
consumidor não vale como consentimento, pelo que a Meo não pode a partir de 31
de agosto cobrar 3,98 euros por um serviço que os clientes não pediram, mesmo
se estes não o cancelarem entretanto.
"A
Meo pode oferecer, não pode é cobrar", sublinhou.
A
Deco diz que já enviou uma denúncia ao regulador das telecomunicações, a ANACOM
- Autoridade Nacional de Comunicações, a quem pede o sancionamento da Meo e que
corrija a prática.
A
responsável da Deco disse ainda que, no caso dos clientes que contactaram a
operadora para cancelar o serviço a partir da data em que teriam de pagar,
houve relatos de problemas no cancelamento, uma vez que é um atendedor
automático que recebe as chamadas, que é confusa a forma de cancelamento e que
ficaram ser ter a certeza se o serviço foi efetivamente cancelado.
A
Lusa contactou fonte oficial da Meo, mas até ao momento não obteve resposta.
A
Meo pertence à PT Portugal, detida pela francesa Altice.
A
Altice tem intenção de, no próximo ano, fazer desaparecer as marcas PT e Meo,
passando a designar-se Altice.
Jornal
de Notícias
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