Mário
Motta, Lisboa
Carregámos o título e o texto do
jornal Sol (a seguir), sobre o que chamaram “negociata” de quase todos os
partidos políticos com assento na Assembleia da República. É a “Lei do
financiamento partidário” com que os trouxas dos portugueses sustentam os
partidos políticos – e a “redondilha da dita esquerda está lá bem expressa e unânime
no acordo “democrático”. Até o PSD galifão.
A sucedânea de Paulo Portas no
CDS, Assunção Cristas, é que não esteve pelos ajustes, fosse o Portas e também
alinharia em uníssono porque nem sempre há submarinos e outros veículos ou
inertes para comprar, baralhar e dar de novo. Deram de barato à Cristas para
continuar na crista da onda do populismo. Ora tomem lá!
Também o partido das pessoas e
dos animais não entrou naquela “cartada” de jogo sujo sobre a tal lei. Disse o
deputado do referido partido que “não era o momento próprio (Natal e Ano Novo)”,
assim como adendas “mistério” que foram votadas pelos 5 da Vida Airada - PSD,
PS, PCP, PEV e BE. O PCP e o Bloco… Surpresa!
Já não é surpresa a dupla PS e PSD.
O slogan “a mamar é que a gente se entende” está-lhes bem e assenta-lhes que
nem luvas feitas à medida. Mordomias e mais mordomias é com eles. E o povo, pá?
Atónito, devido ao seguidismo vicioso do PCP, PEV e Bloco de Esquerda.
Saliente-se que, surpresa, em não
concordar com a “marosca” e -aparentemente - se estar a borrifar para mais
mordomias e até contestá-las é uma manobra populista do CDS. Que irá
capitalizar em votos este seu desprendimento em nos surripiarem mais euros das
carteiras.
Verdade seja dita que o momento
foi muito bem pensado, quando já em Portugal se andava a respirar o espírito de
natal e a distração era mais que muita. Isso diz bem da desonestidade e
opacidade das mentes deputadas. Há até aqueles que lhe chamam sacanisse. Pois.
A procederem assim o que é que eles esperavam que os Zés Pagantes dissessem? E,
pelo visto, têm razão quando medem a eito os deputados quando dizem alto e bom
som que o que “eles querem é mama” ou o que “querem é encher-se à nossa conta”.
Desilusão, é o que muitos
portugueses agora experimentam com esta “história”. O PCP, o PEV, o BE? Esses,
a espalharem-se ao comprido nesta treta toda! Qual PS, PSD ou CDS!
Pelo visto o BE já está a dar o
dito por não dito. Peculiar? Não. Há aquela velha frase em que é dito que “o
Poder corrompe” ou que é meio caminho andado para se abandonar a ralé. E quer
queiramos ou não a maioria dos governados e pagantes somos ralé, o povo, os
plebeu. Ora aí está. Ver para crer e não esquecer nem nos distrairmos.
Agora podem dizer em comunicados
ou não trinta por uma linha para se “limparem”. Pois, então digam… Parvos serão
os que acreditarem. É muito mais recomendável sentirmos a desilusão a corroer-nos.
Assim, a modos como num casamento exemplar e duradoiro um dos conjugues
encorna o outro…
E vá-se lá dizer que nunca vimos
porcos a andarem de bicicleta. Olhem bem, abram os olhos, lá vão eles! Usando a
estrada da democracia mas a enveredarem por caminhos alternativos muito
esconsos.
Leiam a seguir, do SOL (podia ser
em qualquer outro jornal). Blá, blá, blá… Pois.
MM | PG
Lei do financiamento partidário
não aumenta encargos públicos, dizem PSD, PS, PCP e PEV
BE não assinou o comunicado
conjunto.
André Vinagre | SOL
PSD, PS, PCP e PEV divulgaram um
comunicado conjunto onde explicam que a nova lei do financiamento partidário
não aumenta os gastos públicos.
O BE e o CDS-PP, que também
integraram o grupo de trabalho, não assinaram este comunicado.
No comunicado, os partidos dizem
que da nova lei “não resulta nenhum aumento de subvenção estatal ou quaisquer
encargos públicos adicionais para com os partidos políticos”.
A nova lei do financiamento
partidário foi aprovada na passada quinta-feira. CDS-PP e PAN votaram contra.
No comunicado, PSD, PS, PCP e PEV
afirmam que as alterações à lei foram feitas “num quadro de consenso alargado”
que não mereceu “acolhimento pontual” do CDS-PP.
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