quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

PORTUGAL | Porcos a andarem de bicicleta no parlamento, estamos a ver



Mário Motta, Lisboa

Carregámos o título e o texto do jornal Sol (a seguir), sobre o que chamaram “negociata” de quase todos os partidos políticos com assento na Assembleia da República. É a “Lei do financiamento partidário” com que os trouxas dos portugueses sustentam os partidos políticos – e a “redondilha da dita esquerda está lá bem expressa e unânime no acordo “democrático”. Até o PSD galifão.

A sucedânea de Paulo Portas no CDS, Assunção Cristas, é que não esteve pelos ajustes, fosse o Portas e também alinharia em uníssono porque nem sempre há submarinos e outros veículos ou inertes para comprar, baralhar e dar de novo. Deram de barato à Cristas para continuar na crista da onda do populismo. Ora tomem lá!

Também o partido das pessoas e dos animais não entrou naquela “cartada” de jogo sujo sobre a tal lei. Disse o deputado do referido partido que “não era o momento próprio (Natal e Ano Novo)”, assim como adendas “mistério” que foram votadas pelos 5 da Vida Airada - PSD, PS, PCP, PEV e BE. O PCP e o Bloco… Surpresa!

Já não é surpresa a dupla PS e PSD. O slogan “a mamar é que a gente se entende” está-lhes bem e assenta-lhes que nem luvas feitas à medida. Mordomias e mais mordomias é com eles. E o povo, pá? Atónito, devido ao seguidismo vicioso do PCP, PEV e Bloco de Esquerda.

Saliente-se que, surpresa, em não concordar com a “marosca” e -aparentemente - se estar a borrifar para mais mordomias e até contestá-las é uma manobra populista do CDS. Que irá capitalizar em votos este seu desprendimento em nos surripiarem mais euros das carteiras.

Verdade seja dita que o momento foi muito bem pensado, quando já em Portugal se andava a respirar o espírito de natal e a distração era mais que muita. Isso diz bem da desonestidade e opacidade das mentes deputadas. Há até aqueles que lhe chamam sacanisse. Pois. A procederem assim o que é que eles esperavam que os Zés Pagantes dissessem? E, pelo visto, têm razão quando medem a eito os deputados quando dizem alto e bom som que o que “eles querem é mama” ou o que “querem é encher-se à nossa conta”.

Desilusão, é o que muitos portugueses agora experimentam com esta “história”. O PCP, o PEV, o BE? Esses, a espalharem-se ao comprido nesta treta toda! Qual PS, PSD ou CDS!

Pelo visto o BE já está a dar o dito por não dito. Peculiar? Não. Há aquela velha frase em que é dito que “o Poder corrompe” ou que é meio caminho andado para se abandonar a ralé. E quer queiramos ou não a maioria dos governados e pagantes somos ralé, o povo, os plebeu. Ora aí está. Ver para crer e não esquecer nem nos distrairmos.

Agora podem dizer em comunicados ou não trinta por uma linha para se “limparem”. Pois, então digam… Parvos serão os que acreditarem. É muito mais recomendável sentirmos a desilusão a corroer-nos. Assim, a modos como num casamento exemplar e duradoiro um dos conjugues encorna o outro…

E vá-se lá dizer que nunca vimos porcos a andarem de bicicleta. Olhem bem, abram os olhos, lá vão eles! Usando a estrada da democracia mas a enveredarem por caminhos alternativos muito esconsos.

Leiam a seguir, do SOL (podia ser em qualquer outro jornal). Blá, blá, blá… Pois.

MM | PG

Lei do financiamento partidário não aumenta encargos públicos, dizem PSD, PS, PCP e PEV

BE não assinou o comunicado conjunto.

André Vinagre | SOL

PSD, PS, PCP e PEV divulgaram um comunicado conjunto onde explicam que a nova lei do financiamento partidário não aumenta os gastos públicos.

O BE e o CDS-PP, que também integraram o grupo de trabalho, não assinaram este comunicado.

No comunicado, os partidos dizem que da nova lei “não resulta nenhum aumento de subvenção estatal ou quaisquer encargos públicos adicionais para com os partidos políticos”.

A nova lei do financiamento partidário foi aprovada na passada quinta-feira. CDS-PP e PAN votaram contra.

No comunicado, PSD, PS, PCP e PEV afirmam que as alterações à lei foram feitas “num quadro de consenso alargado” que não mereceu “acolhimento pontual” do CDS-PP.

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