A Escola Portuguesa de Macau
recebeu uma carta do Ministério da Educação de Portugal sobre as queixas para
dois episódios de violência. O presidente da EPM confirmou a recepção do
documento ao HM
A Escola Portuguesa de Macau
(EPM) já recebeu a carta do Ministério da Educação de Portugal a pedir
esclarecimentos sobre dois episódios de violência que ocorreram no
estabelecimento. Ao HM, o presidente da EPM, Manuel Machado, confirmou a
recepção da carta, mas não quis adiantar informações sobre os casos em questão.
No entanto, o HM sabe que o
assunto da carta são as duas queixas apresentadas à Inspecção Geral de Educação
e Ciência. Em causa estão dois casos de violência, o primeiro caso que ocorreu
em finais de 2016, quando um docente promoveu agressões entre alunos. O segundo
episódio ocorreu a 14 de Março deste ano, quando houve uma troca de agressões
entre dois estudantes de 15 e 13 anos e que terminou com um aluno internado, na
sequência de lesões na cabeça.
“Posso confirmar que houve do
Ministério da Educação um pedido de esclarecimento sobre a questão. Mas neste
momento, sobre este assunto, prefiro não adiantar mais desenvolvimentos.
Poderei fazê-lo mais à frente”, disse Manuel Machado.
Segundo o HM conseguiu apurar, a
correspondência recebida pela Escola Portuguesa de Macau terá saído de Lisboa
há cerca de duas semanas e enquadra-se nos trâmites processuais da análise de
queixas sobre episódios de violência.
Também ao HM, a Inspecção Geral
de Educação e Ciência já tinha confirmado que as queixas em questão estavam a
ser analisadas. Porém, este é o primeira contacto entre as duas partes, no
âmbito da análise aos dois casos.
25 de Abril na EPM
Também ontem, a Escola Portuguesa
de Macau celebrou o 25 de Abril, uma vez que o estabelecimento de ensino se
encontra hoje encerrado, por ser feriado nacional em Portugal. No âmbito das
celebrações da revolução de 1974, que abriu o caminho para a implementação de
um sistema democrático, houve um encontro entre os alunos e João Soares,
deputado português e filho do ex-presidente de Portugal Mário Soares, e com o
Coronel Manuel Geraldes, um dos intervenientes na Revolução dos Cravos.
“Celebrámos hoje [ontem] o 25 de
Abril com a presença do Dr. João Soares, que está cá em Macau, e do Coronel
Manuel Geraldes. Houve uma reunião com os alunos da Escola sobre a temática do
25 de Abril, em que eles falaram da sua experiência. Um como militar
interveniente na revolução e outro, como um estudante, na altura, da oposição e
da situação política antes do 25 de Abril”, contou Manuel Machado.
Além do encontro, estão em
exposição na escola trabalhos elaborados pelos alunos sobre a revolução dos
cravos.
João Santos Filipe | Hoje Macau
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